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Como o comércio de Morro Reuter está lidando com as restrições do decreto?

17/03/2021 - 10h46min

Ruas vazias, comércios restritos. O mesmo cenário se repete depois de um ano (FOTO .: Fábio Radke)

Por Cleiton Zimer / Fábio Radke

Morro Reuter – Faz um ano. Muita coisa mudou nesse período, mas as mesmas medidas restritivas voltaram a ser adotadas numa tentativa de tentar conter a propagação do vírus e, mais uma vez, os empreendedores são atingidos. O comportamento dos clientes, assim como dos comerciantes, teve que mudar. As ruas e as calçadas já não estão mais lotadas e as vitrines não podem ser apenas físicas. Para tanto, os que puderam se reinventaram e, outros, sentem o gosto amargo dos prejuízos se somando.

Muitos estabelecimentos estão de portas fechadas, outros, atendendo com restrições, conforme o previsto no decreto estadual. “A situação é ruim para todo mundo”, lamenta o comerciante Henrique Henrich, que possui um mercado em Walachai.

Na parte central, o empresário Elton Wedig, do Restaurante Klaus Haus, fala de esperança dizendo que, com “uma adesão mais séria e consciente da população”, essa nova fase da pandemia passará mais rápido do que a primeira.

De 40 para 7 mesas

Também no Centro, Cládis Maria Hansen Johann, proprietária do Café da Cládis, conta que no ano passado tinham 40 mesas no café e, desde que iniciaram as restrições, estão servindo somente com sete por conta dos distanciamento e, devido à isso, deixaram de oferecer o tradicional café colonial.

Por trabalharem na lateral da BR-116 não tiveram que fechar o estabelecimento. “Está tudo muito diferente. Diminuímos pessoas, claro. Mas a gente tem saúde, podemos, queremos e precisamos trabalhar”, disse, destacando que há bastante movimento na rodovia, mas que muitos saem somente para passear e não param.

Explica, ainda, que tem clientes que avisam antes de vir e, quando chegam, somente retiram suas encomendas. “Outros optam por ficar, por saber que o local é seguro. Quando não tem mesas, conversamos, explicamos e eles entendem”.

Preocupação econômica e com a saúde

 

Elton Wedig, proprietário do Restaurante Klaus Haus

“Acho que no momento é mais importante preservar a saúde de nossas famílias, colaboradores e clientes. Na primeira onda, ficamos 156 dias fechados, tenho a esperança de que, com uma adesão mais séria e consciente da população, esta segunda onda passe mais rápido”.

 

Henrique Henrich, comerciante

“A situação é ruim para todo mundo. Nós temos um mercado no Walachai e ainda conseguimos trabalhar. Alguns produtos nós deixamos de vender pelo fato de não serem considerados essenciais. Adotamos vários cuidados e precisamos da colaboração de todos”.

 

 

Cládis Maria Hansen Johann, proprietária do Café da Cládis

 “Graças a Deus nunca precisamos fechar o negócio. Nós somos muito exigentes, no nosso local ninguém pode sentar na mesa sem antes lavar as mãos. É um momento em que todos precisam se ajudar, cada um precisa fazer a sua parte”.

 

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