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Coluna Vovôfit

Raul Petry – 03/04/22

03/04/2022 - 18h12min

Dia e paisagens lindas

A caminhada de sábado foi mais uma dessas pequenas aventuras que a gente precisa se conceder para a vida ser vivido na sua plenitude. Este dia certamente vai para o caderninho daqueles que não se esquece tão fácil. Em suma, caminhamos de Nova Petrópolis a Ivoti, um trajeto que deu 35,5 quilômetros, percorridos entre as mais variadas paisagens. Saímos da rótula de acesso a Vila Olinda, na BR-116, às 8h30min e rumamos para Linha Nova, um trajeto de 14 km hoje asfaltados, com exceção de um ,trecho de 1 km de chão batido. Como os caminhantes não gostam de asfalto, aquele um quilômetro deu um pequeno refresco. Novamente, como tinha acontecido na semana anterior, caminhamos sobre o topo de montanhas a maior parte do trajeto. De um lado se vislumbrava o Vale do Caí. Do outro, a região metropolitana. E nós caminhando lá em cima.

Como o trajeto era longo, chegamos em Linha Nova, lanchamos por 10 minutos, e se mandamos. Descemos para Hortêncio. Na localidade de Capela do Rosário, cruzamos a ponte pênsil sobre o Rio Cadeia e saímos em Linha Nova Baixa, já em Presidente Lucena. Aí fomos em direção a 14 Colônias. Na divisa com Lindolfo Collor dobramos para a última estrada de chão batido na direção da localidade de Nova Vila, distante 6 quilômetros dali. Em Nova Vila, já em Ivoti, nos deparamos com a VRS-865, entre Ivoti e Picada Café. Fizemos uma baita volta até retornar ao trajeto natural entre as duas cidades. Era o 6o município que cruzamos. Nova Petrópolis, Linha Nova, São José do Hortêncio, Presidente Lucena, Lindolfo Collor e, por fim, Ivoti.

No entanto, para chegar ao destino final, faltavam 5,5 km. Caminhamos 4 km ao longo da VRS-865, de Nova Vila até Picada 48 Alta. Passamos por esta localidade por último e descemos até o Núcleo de Casas de Enxaimel. Chegamos às 15h45min, exatas 6 horas de caminhada. Todos estavam exaustos, porque praticamente não fizemos pausa alguma. Percorremos os 35,5 km sem parar, o que cansou todo mundo. E dizem que o asfalto é madrasto, pois esquenta os pés e cansa mais. Prá variar, uma cervejinha caiu bem e, a partir de então, foi só deixar a endorfina fazer a sua parte.

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