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Coluna Dois Irmãos

Gastos com o Kerb e o tipo de festa que se transformou ainda dão o que falar em Dois Irmãos

17/10/2019 - 10h55min

O Kerb de São Miguel está dando o que falar. Foi uma grande festa, sem dúvida, mas não é isso que está repercutindo na Câmara de Vereadores, que está questionadora a respeito do evento. Tanto que o vereador Léo e todos os outros oito vereadores fizeram um pedido de informações querendo saber quanto foi gasto, qual a despesa, o custo da segurança, as horas extras dos funcionários públicos, quanto a Prefeitura gastou/investiu, quanto repassaram para a Um Cultural de Novo Hamburgo e quanto gastaram em folders, jornais e rádios. A Prefeitura tem 30 dias para responder.

BICHO

Este pedido também não é o bicho de sete cabeças. Acho que é bem tranqüilo, não é motivo para polêmica, até porque, a função do vereador é fiscalizar os atos do Executivo. Então, alguns dirão: “ah, mas isso nunca foi feito, nunca ninguém questionou isso, nunca ninguém fez pedido de informações sobre quanto se gastou”. Ah, bom, aí são outros quinhentos. Função de vereador não é comprar rifa ou levar gente no Postão (como todos sabem e como os próprios edis sempre falam), mas sim, fiscalizar a coisa pública.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Enfim, nada disso precisaria estar acontecendo se houvesse prestação de contas da festa. Inclusive, acredito que os números do Kerb são positivos e pesariam como boa propaganda para a Prefeitura.

Em Herval, há mais de 10 anos, se passar 30 dias da Festa da Batata e não tiver prestação de contas, o assunto vira polêmica na Câmara. E todos os prefeitos fazem, tanto o Rodrigo como a Mara, mal terminaram a festa, já pensavam na dita prestação de contas.

O mesmo ocorre em Morro Reuter, tendo começado com o ex-prefeito Adair, que fez prestação de contas da Festa da Lavanda, e vem sendo feito pela prefeita Carla.

Mas em Dois Irmãos e na maioria das cidades, nunca foi feita prestação de contas pública de evento algum. Leia-se: pública, para o povo. Internamente é feita. Ponto. E sempre que questionamos isso, no passado (os leitores assíduos são testemunhas), a resposta era que a motivação era algo “contra o secretário” fulano ou beltrano ou que era “só pra pegar no pé”. E foi assim na gestão do Miguel e na atual gestão da Tânia.

CLAREZA

Infelizmente, a falta de clareza ou transparência pública e que gera grande parte das críticas, em geral, que acabam gerando também outras críticas em outros setores públicos.

PICANTES

– E, por favor, não me entendam mal (e não leiam uma coisa e passem pra frente outra): acredito que não seja feita prestação de contas não por maldade ou para esconder algo, nada disso, apenas acho que não é feita porque… bem, não tem como saber o motivo.
– Acredito piamente que ninguém sai de casa querendo fazer a coisa errada! Então, fica a dica para criarmos este novo hábito de prestar contas da festa!
– Sobre o questionamento da Câmara a respeito do Kerb, já posso adiantar uma resposta: custo de gasto ou investimento de divulgação do Kerb no Diário foi zero.
– Mudando de assunto e finalizando a coluna, a mensagem positiva do dia: “Se atalho fosse bom, seria caminho”, de Paulo Vieira. E não é que é mesmo!?

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