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Coronavírus: 43% da força de trabalho gaúcha pode ser impactada pelo isolamento social

13/04/2020 - 11h53min

Nos primeiros dias da quarentena, horizonte de Ivoti ficou vazio (Créditos: Rodrigo Thiel)

Porto Alegre – Um estudo elaborado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) do RS mostra que mais de 2,6 milhões de gaúchos, algo em torno de 43% do total da força de trabalho, poderá ser prejudicada pelos impactos das medidas de isolamento social decorrentes da Covid-19.

Do contingente de empregados informais, desocupados e trabalhadores por conta própria, a estimativa é de que 598 mil pessoas estariam aptas, pelos ganhos que tinham antes da pandemia, a receber as três parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 por mês do governo federal.

Além dos 239 mil beneficiários do bolsa-família no estado, o estudo projeta cerca de outros 359 mil gaúchos poderão atender os requisitos que ficaram estabelecidos no programa federal, entre eles ser maior de 18 anos e renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo.

Antes da pandemia, a força de trabalho do RS contava com 6,169 milhões de pessoas, maior patamar desde o início da série histórica, em 2012. A taxa de participação na força de trabalho, por sua vez, estava em 64,6% da população, muito próximo do atingido no ponto máximo da série (1º trimestre de 2017).

“Todos os indicadores nos mostram que a economia gaúcha vinha numa linha de recuperação da forte recessão que o país sofreu partir de 2015, mas que agora terá um forte revés por conta dessa situação que vem abalando todos os centros econômicos do mundo”, disse a secretária de Planejamento, Leany Lemos.

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