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Sobe para 27 o número de casos suspeitos de coronavírus no Rio Grande do Sul

28/02/2020 - 20h53min

Atualizada em 28/02/2020 - 20h55min

Secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis Erasmo (Foto: Salomão / Ministério da Saúde)

Rio Grande do Sul – Subiu de 21 para 27 o número de casos suspeitos de coronavírus no Rio Grande do Sul, divulgou o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (28). É o segundo Estado com mais possíveis casos da doença, atrás somente de São Paulo. No Brasil, as suspeitas subiram de 129 para 182.  Há ainda apenas um caso confirmado de coronavírus no país, do homem de 61 anos de São Paulo que voltou da Itália. Nos últimos dias, muitas suspeitas foram descartadas porque os indivíduos tinham o vírus da gripe comum. Não há suspeitas no norte do Brasil.

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Segundo a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), as suspeitas gaúchas são em nove cidades, duas a mais do que antes: Porto Alegre (14), Canoas (3), Caxias do Sul (2), Cidreira (2), Farroupilha (2), Montenegro (1), Palmares do Sul (1), Passo Fundo (1) e Santa Maria (1). Apenas uma pessoa está hospitalizada, mas não é caso grave: um homem está no Hospital Militar de Santa Maria.

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— Os gaúchos já encontraram a solução: cada um com sua cuia, sem compartilhar o chimarrão — afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, que é gaúcho e foi secretário de Saúde do Rio Grande do Sul.

A multiplicação do número de brasileiros suspeitos de estar com coronavírus não deve ser tomada como um indicativo de proliferação do vírus no país, afirmam especialistas. Esse crescimento é atribuído a fatores como a mudança no critério para colocar uma pessoa sob suspeita e o aumento da preocupação dos brasileiros que viajaram a locais atingidos pela epidemia.  Há uma tendência de estabilização de casos na China, mas de aumento no resto do mundo, sobretudo na Coreia do Sul e na Itália, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira. Ele destacou que o Brasil não vive uma epidemia de coronavírus e que o álcool gel ideal para usar é o do tipo 70%.

— Quem viveu o H1N1 viu que foi uma condição muito mais crítica. Vivemos uma situação em que precisamos identificar e dosar o quanto precisamos dar ou não importância para o coronavírus. Não podemos desmerecer essa epidemia porque não sabemos o comportamento dela em nosso território. Quando pudermos dizer que ela é como uma gripe normal, ela entrará em nosso monitoramento normal — afirmou Wanderson.

A médica Socorro Gross, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, pontuou que o grupo mais vulnerável é a população idosa.  — Nesta epidemia, temos uma população notadamente adulta. O risco é maior com a idade. Os sintomas são mais fortes se há imunidade deprimida e piora com a idade — declarou Socorro.

 

* Com informações de GaúchaZH.

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