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Já mandou para o Sine: Decotelli atualiza currículo e diz que foi ministro por seis dias

04/07/2020 - 17h47min

Atualizada em 04/07/2020 - 17h50min

Brasília – Após deixar o Ministério da Educação (MEC) por conta de polêmicas informações incluídas em seu currículo pessoal, na na plataforma Lattes, do CNPq (Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnologia), o Carlos Alberto Decotelli da Silva atualizou novamente seu currículo informando que esteve à frente do MEC por seis dias.

Ele chegou a ser nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 25 de junho, e em seguida se tornou alvo de uma polêmica. Em seu currículo, ele afirmava que fez doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, fato negado pelo reitor da instituição.

Além disso, no mesmo documento, ele contava ter feito pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha, que também desmentiu a informação. Para completar, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou que investigaria suposto plágio em sua tese de mestrado e que ele não atuou como professor fixo na instituição.

No último dia 30 de junho, o próprio Decotelli encaminhou carta ao Presidente da República pedindo sua saída do cargo. A informação de que Decotelli atuou por cinco dias no MEC também pode ser eventualmente contestada, visto que a nomeação chegou a ser publicada em Diário Oficial da União, mas a Lei 8.112 prevê que a investidura em cargos só ocorre com a posse.

Fonte: Portal R7

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