Conecte-se conosco

Estado - País - Mundo

Mais um dia de buscas pelo corpo do menino jogado no Rio Tramandaí pela mãe

31/07/2021 - 20h42min

Atualizada em 31/07/2021 - 20h44min

Buscas seguem neste domingo (Crédito: Reprodução CP)

Durante todo este sábado o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, o Comando Ambiental da Brigada Militar, a Marinha do Brasil e a Brigada Militar atuaram nas buscas

 

Estado – Pelo terceiro dia seguiu a mobilização total que marca as buscas, do corpo do menino Miguel, de sete anos, no rio Tramandaí e na beira-mar no Litoral Norte. A criança foi dopada e jogada nas águas do rio pela mãe, de 26 anos, que está presa desde a noite da quinta-feira, 28.

Seis embarcações vasculharam águas neste sábado, das quais três do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) com efetivos do 9º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) e mergulhadores da Companhia Especial de Busca e Resgate (CEBS) de Porto Alegre.

Outras duas são da Patrulha Ambiental do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (1º BBM) do Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM). Um barco é da Marinha do Brasil. As buscas aconteceram inclusive sob as pontes do rio Tramandaí, que fica no limite entre Imbé e Tramandaí.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, tenente Elísio Lucrécio, destacou também que uma viatura Mitsubishi L200 e um quadriciclo do CBMRS foram disponibilizados e utilizados ao longo da faixa de areia na região. Um drone da Brigada Militar também foi colocado em ação. Há possibilidade de que o corpo tenha sido levado para o mar e apareça na orla. O trabalho prosseguirá no domingo.

Preventiva – A Polícia Civil já pediu a prisão preventiva da mãe ao Poder Judiciário. A mulher deve ser indiciada por homicídio qualificado (meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima) com majorante (praticado contra pessoa menor de 14 anos) e agravante (cometido contra descendente), ocultação de cadáver e resistência.

Uma mala de rodinhas, que teria sido usada para levar a vítima, foi apreendida na beira do rio Tramandaí durante as buscas na noite de quinta-feira. Ela foi encaminhada para o Instituto-Geral de Perícias, cuja equipe esteve também na pousada onde moram as duas mulheres.

As primeiras informações apuradas pelos policiais civis apontam que o menino vivia sob intensa tortura física e psicológica, mantido em uma peça de um metro quadrado, nos fundos da moradia. A criança ficava até mesmo trancada dentro de um armário.

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.