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Menino brasileiro de 8 anos se destaca em premiação entre as 100 crianças-prodígio do mundo

12/12/2021 - 14h15min

Atualizada em 12/12/2021 - 14h18min

(Crédito: reprodução/acervo pessoal)

O garoto Gustavo Saldanha, de São Paulo, toca sete instrumentos musicais e tem facilidade com tecnologia. Ele foi um dos vencedores de uma competição indiana que nomeia anualmente talentos em diversas áreas da ciência e das artes.

 

São Paulo – O paulista Gustavo Saldanha, de 8 anos, toca violão, guitarra, teclado, ukulele e baixo, ainda se arrisca em bateria e gaita, sabe praticamente todas as músicas dos Beatles, instala sistemas operacionais em computadores…

Diante dessa lista tão extensa de habilidades, dá para entender porque ele foi nomeado nesta semana como uma das 100 crianças-prodígio do mundo pela “Global Child Prodigy Award”.

Essa iniciativa da Índia seleciona anualmente os maiores talentos em 48 categorias, como música (caso do Gustavo), atuação, desenho, dança, escrita e matemática.

Neste ano, o menino tornou-se também o brasileiro mais jovem a fazer parte da Mensa, uma sociedade internacional de pessoas com alto quociente de inteligência (QI).

O pai de Gustavo, Carlos Augusto Saldanha, conta que fez a inscrição do filho para a “Global Child Prodigy Award” em março.

Os vencedores serão reconhecidos em uma cerimônia marcada para fevereiro de 2022, em Dubai, e ainda receberão orientações de personalidades de cada área e de universidades internacionais.

 

 

Gustavo nem sempre pareceu ser acima da média

 

A mãe de Gustavo, Luciane Saldanha, conta que nunca havia desconfiado de qualquer excepcionalidade na inteligência do filho. Quando bebê, ele demorou mais do que a média para aprender a falar: só pronunciou as primeiras palavras quase aos 3 anos.

Em 2018, aos 5 anos, Gustavo aprendeu a cantar cinco músicas dos Beatles para a apresentação do Dia das Mães na escola. Foi aí que seu desempenho começou a chamar atenção: ele decorava rapidamente as letras, mesmo sem saber inglês.

Da hora de acordar ao momento de dormir, a trilha sonora da casa dos Saldanha ficava a cargo da banda de Liverpool. Nos momentos de lazer, o menino passou a comparecer a apresentações de conjuntos cover e a fazer aulas de violão e guitarra.

No início da pandemia, no entanto, os shows foram interrompidos, e a escola cancelou as atividades presenciais. O que parecia um caminho para o tédio acabou sendo uma oportunidade para descobrir uma nova paixão: tecnologia.

“Em pouco tempo, meu filho já estava apaixonado pelas plataformas de reunião, como Zoom e Google Meet. Começou até a mexer nos sistemas operacionais e a transformar Windows em Mac”, diz Luciane. “Aí, a gente falou: nossa, as crianças estão entediadas em casa, querendo voltar para a escola, e nosso filho curtindo o desenvolvimento na tecnologia nessa velocidade? Estava estranho.”

Os pais do menino procuraram, então, um centro de apoio a crianças com desenvolvimento intelectual acelerado em São Paulo.

Depois de 5 dias de testes on-line, os especialistas descobriram que ele tinha um QI elevado: alcançou 99 de percentil de acertos no WAIS III, uma das avaliações de inteligência mais conceituadas do mundo.

 

Fonte: G1

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