As mortes na BR-116 e a cobrança dupla ou tripla de impostos por parte do governo

– Gerou comoção não só em Dois Irmãos, como na região, a morte do garoto músico que estava, indo de moto, para seu curso de radiologia. Mais uma vida que se interrompeu na BR-116.
– Quantas pessoas morrem por ano aqui neste trecho entre o trevo do Wendling e o trevo do Sapatão?
– Quantas mais ainda serão ceifadas por conta da inoperância dos órgãos públicos, como o DNIT?
– Vou abrir o jogo para você: há uns 10 anos, tive acesso ao projeto do DNIT acerca da BR-116. É um projeto maravilhoso, algo de Primeiro Mundo, prevê umas 20 rótulas e trevos neste trecho. Pena que a minha expressão naquele dia, infelizmente, vem se confirmando: “tudo isso, nunca vai sair do papel”. Não porque não dá, mas, sim, porque há outras prioridades.

OUVIR

Há algum tempo, falando com o Jorge Gewehr, ele como tantos que conheço, tem ótimas idéias para fazer correções ali na BR, mas com uma diferença, ele é do ramo, entende do assunto. Ele deu várias ideias, como morador, como quem viu tudo acontecer. Enfim, teria tanta coisa que poderia ser feita, porque não ouvem as sugestões das pessoas, como o seu Jorge, de uma vez por todas?

REIS

Mudando de assunto – mas não mudando, ao mesmo tempo – deu boa repercussão a coluna sobre os impostos. Então, vamos retomar apenas a parte da Netflix: dias atrás, ouvi o comentário de um amigo perplexo com o modo de cobrar impostos dos reis de antigamente. Qualquer série ou filme de TV, seja da época dos Vikings, ou, então, dos reinos europeus ou asiáticos, vai mostrar os soldados do rei pegando a única galinha do súdito, a única vaquinha de leite da criança, como cobrança de impostos. Saíam pelo reino amealhando tudo para o rei, que não oferecia nada em troca!

NÃO É SÉRIO!

Enquanto o povo vivia na miséria, os reis viviam em palácios de ouro. Pois bem, é pesado ver tanta violência naquela época? É! Mas nossos governos, até agora, tem sido brandos na forma de cobrar, mas fazem isso pois, assim, conseguem cobrar muito mais caro hoje do que naquela época!

ESCRAVOS

– Em 2003 trabalhávamos até maio para pagar impostos, agora já estamos trabalhando até junho!
– Além disso, quem é da classe média, ou quem paga escola, universidade, tem plano de saúde, paga vigilância particular, paga consultas particulares de vez em quando, tem carro e casa, e, portanto, paga IPTU e IPVA, além de pedágios… Enfim, este cidadão, trabalha até junho para pagar impostos, mas trabalha até outubro para pagar estes serviços extras, e os impostos que refletem sobre isso, os quais, aliás, já pagou nos impostos até junho.
– Enfim, por isso, usamos o termo “que o governo nos rouba” porque cobra para oferecer o serviço e não oferece, fazendo com que a gente tenha que contratar de forma particular. E pagar tudo de novo, não só o produto, como os impostos.
– É duro trabalhar 10 meses por ano para os ladrões dos governos, que nos roubaram a vida toda! A esperança é que comece a mudar, mas…
– A mensagem positiva do dia: “Deixe as suas esperanças, e não as suas dores moldarem o seu futuro”, de Robert H. Schiller, escritor dos EUA.