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Coluna Estância Velha

Administrações oferecendo para a sua população, somente o mínimo obrigatório

07/08/2019 - 09h46min

Ontem rodou na cidade, comentários de que Estância Velha deixaria de ser referência em obstetrícia, ou seja, deixaria de fazer partos. Seria uma perda inestimável, já que o município é referência na região na realização de partos. Vamos aguardar a palavra oficial da administração e a explicação.

DÉFICIT

A situação do déficit financeiro em relação a obstetrícia não é de hoje. Resta saber o que será decidido sobre a continuidade da especialidade. É uma situação bem delicada, pois trata-se de uma escolha entre o racional e o social. Continuar acumulando prejuízo para seguir atendendo a nossa comunidade e mais quatro municípios, ou parar e utilizar estes recursos para melhorias na atenção básica por exemplo?

SÓ O NECESSÁRIO

Certo que o assunto será amplamente discutido com os especialistas da área da saúde e financeira. O Conselho de Saúde, pelo que sei está bem a par do assunto, também não de hoje. Então a situação deve ser bem clara para todos. Atualmente vejo administradores, não só da nossa cidade e nem só da área da saúde, oferecendo para a sua população, aquilo que é obrigatório e nada além disso. Por falta de criatividade, falta de coragem ou apenas falta boa vontade? Para se pensar.

OUTROS TEMPOS

Coincidência ou não, como estamos preparando o caderno de aniversário do município, eu tive o privilégio de escrever um parágrafo sobre a administração do ex-prefeito Toco. Um misto de emoção e nostalgia me levou de volta aquela época, folhando as revistas de prestação de contas da administração de 2001 a 2008. Participei de boa parte daquela administração e sinceramente, não consigo entender o que aconteceu, de lá para cá. Se existe uma coisa que o prefeito Toco tinha, era criatividade, para com as demandas da administração pública. Aprendi com a vida, que o trajeto é sempre melhor do que o desfecho de qualquer história, então quero sim, levar comigo tudo que aprendi com este grande administrador. Quem dera possamos ter outros, do mesmo quilate, à frente da administração da nossa cidade.

COERÊNCIA

Outro papo que li por aí é de que o município chegou a adquirir um aparelho de RX, na gestão passada, de Waldir Dilkin. Que eu saiba não é verdade, mas já tratei de solicitar esta informação. O município manter uma estrutura de RX seria inviável, penso eu, porque não é só o aparelho, com sua manutenção e modernização, mas toda a estrutura necessária com pessoal especializado para prestar o serviço.

COM OU SEM

Um amigo outro dia me perguntou seco e direto: na tua opinião melhor a saúde com o ISEV ou sem o ISEV? Na ocasião não respondi, agora respondo publicamente. Melhor com uma prestadora de serviço (independente de qual seja) séria e bem fiscalizada. Valores a contento de ambas as partes para que nenhuma tenha prejuízo. Assim a comunidade sairia vencendo.

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