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População de Presidente Lucena não adere ao uso obrigatório de máscaras
Presidente Lucena – O uso de máscaras é um dos métodos mais eficientes para evitar a propagação da Covid-19. Estudos mostram que, por meio dela, há uma diminuição considerável no contágio pela doença, já que quem usa pode evitar a contaminação de outras pessoas por meio de gotículas provocadas, por exemplo, pela fala.
A população do município, porém, não vem dando um bom exemplo em seu uso. O Diário percorreu a área central e presenciou muitas pessoas não utilizando o acessório, mesmo andando individualmente ou em grupo. O hábito torna-se ainda mais necessário no momento em que Presidente Lucena registra os primeiros casos de infecção pelo coronavírus.
As opiniões dos moradores são divergentes. Há quem acredite que este seja um hábito cultural, enquanto existe quem pense que todos deveriam dar o exemplo. O fato é que a Prefeitura está reforçando a fiscalização no sentido de aumentar o alerta. Ontem, a Administração divulgou no Facebook um pedido para que os habitantes orientem uns aos outros.
A Prefeitura também comenta que está fiscalizando, por meio do Departamento de Vigilância, e que o trabalho de inspeção “tende a aumentar” nos próximos dias. Placas alertando para o uso obrigatório das máscaras já foram espalhados por diversos comércios e áreas comuns de locais como o próprio prédio da Administração e do posto de saúde.
A opinião dos moradores sobre o uso
Um morador que não quis se identificar, e também não estava de máscaras, disse que utiliza quando vai ao mercado, mas que não vê sentido no uso nas ruas. “Não tem tanta aglomeração, então não vejo tanta necessidade. Todo mundo se conhece aqui. Nos últimos dias até vi mais gente com máscaras”, comentou ele, que foi abordado próximo ao Soberano.
Já o auxiliar de marceneiro Pedro André Rother Brill, discorda sobre não haver aglomerações. Conforme ele, cada um precisa fazer sua parte no combate à Covid-19. “Não adianta pensarmos somente em nós mesmos. Pode observar que têm grupos sem máscaras, às vezes saindo das empresas ao meio-dia. Todos devem dar o exemplo, especialmente os jovens”, diz Brill.