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Família do ivotiense Léo Schallenberger organiza mutirão para doação de sangue

05/09/2020 - 17h28min

Atualizada em 05/09/2020 - 17h29min

Família organiza anualmente mutirão de doação de sangue

Ivoti – O legado do ivotiense Léo Schallenberger segue vivo através de mais uma ação de solidariedade. Falecido em 2018, aos 19 anos em decorrência da leucemia, Léo se notabilizou pelas constantes campanhas de doação que protagonizou em vida, enquanto lutava contra a doença.

Inspirada no exemplo que o jovem deixou, a família decidiu manter vivo o desejo de ajudar o próximo. Neste sábado, 5, um grupo de 14 pessoas foi até Porto Alegre para participar da segunda edição do Dia do Léo, data em que os voluntários levam o espírito voluntário a quem precisa, através da doação de sangue. A ação aconteceu no Banco de Sangue do Hospital de Clínicas.

A mãe, Adriana Schallenberger, explica que em virtude da pandemia a edição deste ano teve de contar com um número menor de participantes. “Todas as 14 pessoas que foram doaram.  Apesar do mau tempo e das dificuldades, essas pessoas doaram amor e esperança”, destacou. A ação teve o apoio da Adiker Transportes, que possibilitou o translado até a Capital.

Léo Schallenberger segue inspirando boas ações

Mais uma ação solidária

A última quarta-feira, 2, foi marcada pelo lançamento da obra “Pedalando Junto às Estrelas”, livro que narra a trajetória de vida do ivotiense, escrito pela família em parceria com a psicóloga Débora Schneider.

Além de focar nos oito meses de luta contra a doença e sua fé inabalável na recuperação, o livro explora a paixão de Léo pelo ciclismo, narrando também as aventuras com o grupo de Pedal HTP 0800 pelas localidades da região.

Mais do que contar a história do jovem, a obra também busca ajudar a causa do menino João Emanuel, que luta contra a Atrofia Muscular Espinhal (AME).  Ao custo de R$ 25, a cada exemplar vendido do livro será repassado o valor de R$ 5 para a família collorense.

A vida de Léo foi interrompida em 8 de junho de 2018. O período de 30 dias que a medicina deu ao rapaz para viver se transformou em oito meses. Nesse ínterim, o rapaz constantemente fazia uso das redes sociais para pedir por doações de sangue, plaquetas e medulas.

 

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