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Litro da gasolina rompe a barreira dos R$ 5 na região. Em Dois Irmãos, preço máximo está em R$ 4,99

13/02/2021 - 17h31min

Atualizada em 14/02/2021 - 10h56min

Dois Irmãos – Os motoristas já começaram a sentir no bolso mais um aumento no valor dos combustíveis. Em Dois Irmãos, conforme levantamento do Diário, o preço ainda não rompeu a barreira dos R$ 5, mas na região, isso já aconteceu, como é o caso de Morro Reuter e demais cidades da Serra.

Pela primeira vez na história, em Dois Irmãos, o valor da gasolina nas bombas está beirando os R$ 5 na comum, e passando deste valor na aditivada. Na maioria dos postos de combustíveis de Dois Irmãos, o aumento médio foi de R$ 0,20 entre ontem e o dia 28 de janeiro.

Apenas um posto não reajustou o preço da gasolina no período, mantendo a R$ 4,759 o litro da comum e R$ 4,779 o da aditivada. Estes inclusive são os menores valores do combustível encontrado em Dois Irmãos. Já os valores mais caros são registrados em três dos seis postos do levantamento, com R$ 4,999 o litro da gasolina comum e R$ 5,099 a aditivada.

O último aumento do valor do combustível vendido nas refinarias, anunciado no dia 8, foi o terceiro apenas nos primeiros 45 dias de 2021. Ao todo, o preço da gasolina já subiu 22% neste ano. O reajuste impacta tanto no dia a dia de quem usa o carro apenas como meio de locomoção como também para aqueles que dependem de um veículo para trabalhar.

Eduardo Weber, motorista da Calixto Alimentos de Presidente Lucena

Dificuldades para quem trabalha com o transporte

O reajuste pesa também no bolso daqueles que precisam do combustível para trabalhar e tirar sua renda. O taxista Vanderlei, que trabalha no Centro, no ponto da Sociedade Santa Cecília, se mostrou indignado com o aumento de 22% apenas nos primeiros meses de 2021. “Até quanto que vai o valor até o final do ano? Eu estou há três anos sem reajustar o valor da tarifa”, completou ele, destacando que não pode repassar o reajuste da gasolina para o cliente.

Vanderlei também citou o fato das contas estarem aumentando enquanto salário mínimo foi reajustado em cerca de R$ 50. “É toda uma cadeia que aumenta, seja no óleo do motor, no pneu, no supermercado e alimentação”.

O motorista Eduardo Weber, da empresa Calixto Alimentos de Presidente Lucena, que realiza entregas em toda a região, também comentou sobre o aumento no valor final em função do reajuste da gasolina. “O combustível ficou muito caro. As vendas já caíram 40% nos últimos meses e ainda vamos ter de repassar este reajuste para os clientes. Assim fica difícil para trabalhar”.

 

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