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DIÁRIO DO EMPREENDEDOR: Respeito e atenção: marcas da Funerária São José

07/04/2021 - 21h11min

Beto Schneider, da Funerária São José (Crédito: Felipe Faleiro)

Local proporciona cuidado às famílias enlutadas

 

Felipe Faleiro

 

Ivoti – Carinho e respeito pelo ente querido que partiu é uma das marcas da Funerária São José, situada no município. O local é referência em toda a região em cerimônias de despedida, a exemplo de velórios, bem como a disponibilização de urnas funerárias e acessórios como coroas de flores, tratando os familiares da pessoa falecida com ética e cumplicidade.

O proprietário da São José, o empresário Beto Schneider, foi entrevistado no Diário do Empreendedor de quarta-feira. Ele comentou sobre os diversos serviços, entre eles a cremação de pets, que iniciou recentemente. Veja a entrevista completa no Facebook ODIARIONET e contate a Funerária São José pelo telefone (51) 99242-2391.

 

Confira um trecho da entrevista

 

Diário: Como é feita a questão do respeito às famílias, em um momento tão complicado?

Beto Schneider: Sempre, nas nossas páginas, deixamos isto muito claro. Às vezes somos incisivos nisto, porque as famílias passam por um momento de muita tristeza, e a gente coloca isto, de que algumas pessoas da comunidade gostariam de saber o que houve com esta pessoa que partiu, qual o motivo do falecimento. Nós temos isto, por regra, de não divulgar, em respeito à família enlutada, e pelo respeito também daquelas pessoas.

 

Diário: No caso da Covid-19, há uma série de novas determinações para velórios. Como vocês estão preparados para cumpri-las?

Beto Schneider: A pessoa falece do coronavírus, estava internado em qualquer hospital, pedimos para a família vir até a funerária escolher a urna, e ela vai junto ao hospital. Fazemos a higienização, os funcionários devidamente caracterizados, para então não ter este contato. A pessoa que partiu está toda em um plástico, higienizamos com um líquido químico que é normativa, coloca na urna escolhida e, logo após, são vedados o visor e a tampa. Feito isto, o corpo vem à sala velatória em Ivoti, e temos 1h30 para então a família poder se despedir.

 

Diário: Por que dizer que o “telefone do Beto” está à disposição?

Beto Schneider: Fui vereador, vice-prefeito e hoje sou proprietário da funerária. Não temos plantão à noite, e depois das 18 horas, começa a bater no meu telefone. Sempre brinco: pago para ter o telefone fixo, mas não usamos muito. Por vezes, quando era secretário de Obras, as pessoas me ligavam diretamente, dizendo que havia falecido algum parente. E, neste caso, a referência da Funerária São José é o Beto. Não fazemos isto para personalizar, mas para haver um referencial.

 

Diário: Você se sente um pouco “psicólogo” destas famílias enlutadas?

Beto Schneider: Eu tinha isto muito na barbearia. As pessoas já iam lá para desabafar. Muitas vezes, as pessoas retornam para a funerária, às vezes para agradecer nossos serviços, mas às vezes para perguntar: ‘Por que aconteceu comigo?’ A morte é um novo caminho, não é que a pessoa nos deixe. Ela estará sempre nos nossos pensamentos e corações, e só não está mais fisicamente. Quem tem amor, teve afeto, carinho e compreensão, leva esta pessoa o resto da vida junto com ela.

 

Diário: Como é a cremação para pets, serviço iniciado recentemente?

Beto Schneider: Começamos há cerca de um mês. Notamos os pets como membros da família, e na despedida deles, as famílias por vezes ficavam desassistidas. E introduzimos isto junto. Fizemos um convênio, e na última semana, tivemos nosso primeiro pet. Com casinha e certificado. Pode haver uma cremação conjunta, com outros animais. No caso da individual, depende, por exemplo, do peso do animal, pois vai por quilo. Quem quiser assistir a cremação, levamos a família, ela assiste e leva as cinzas junto.

 

Funerária oferece serviços de velórios, remoções, além de coroas de flores e urnas (Crédito: Divulgação)

 

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