Começo de Conversa: coluna do Dedo Duro e as sopas do Klaus Haus

Por Mauri Marcelo Toni Dandel

DEDO-DURO

Enfim, parece que a vida está voltando ao normal. Todo mundo podendo trabalhar, quem trabalha em final de semana está conseguindo abrir as portas. Voltamos ao normal? Será mesmo? Ou será que é apenas temporário?
Há um mês comentamos sobre a Bolsa Dedo-Duro, do Estado, destinando grana para quem dedurasse quem aglomerava ou não seguia o decreto. A enxurrada de gente ligando para o jornal ou órgãos públicos era gigante. Ligaram pra gente até para dedurar um barbeiro que cortava cabelo com máscara embaixo do nariz!

OLHA ELE, OLHA ELE!

Tem gente que se comporta igual aluninho de primário que fica dedurando o coleguinha para a professora. Parece o Nhônho, do seriado Chaves: “olha ele, olha ele, olha ele!” Ficar atrás de uma janela escondido e telefonando para BM ou Prefeitura para dedurar que tem três pessoas dentro de um comércio é o fim da picada!
Deixa o povo trabalhar! Está (quase) todo comércio aberto, funcionando normalmente, e o número de casos, como está? Pois é, então, deixa o povo trabalhar.
Ah, sabe por que deixei para comentar este assunto agora que quase tudo voltou ao normal? Porque se tivesse feito isso lá no auge da ação ‘dos dedos duros’, certamente o telefone do jornal não iria parar de tocar também. Um pouco de paz é bom!
Por outro lado, é preciso cuidar, não pode vacilar, se alguém descumprir muito feio deve ser puxado a orelha. Esta nova cepa do “coronga” não está pra brincadeira! Se cuide!

BR-116

Hoje uma reunião pode ser definitiva para uma grande obra na BR-116. E este local já ceifou muitas vidas, esta obra já deveria ter acontecido há 30 anos. Desejo sucesso na empreitada e, mesmo que a gente não possa noticiar (ainda), estamos na torcida. Pede-se ajuda, óbvios, de deputados, prefeitos e empresários. Em 30 anos, que grande obra a BR-116 teve além dos três trevos? A hora é agora, o ano é este, até porque 2022 tem eleição, depois, só Deus sabe!

KLAUS

Mudando de assunto, o büffet de sopas do Klaus Haus começou na semana passada. O Klaus é o restaurante que fisgou o Fetter e a Rodaika da Atlântida. As sopas foram e ainda são um diferencial de inverno do Klaus, restaurante que já está com mais de 30 anos. Mas a história não começa por aí, afinal, antes do Klaus Haus, no local funcionava o histórico restaurante Guanabara. Quanta história!
Por falar nisso, o büffet de sopas já faz parte da história. É um diferencial do Morro Reuter. Bah, quanto tempo faz já, lembro como se fosse hoje do Elton e da Carmem nos avisando da novidade da época. Quantos anos já se passaram? São cerca de duas décadas certamente.
Enfim, vale muito a pena você ir saborear! Só tome cuidado, sabe por quê? Cada vez que o Elton avisa que vai iniciar a temporada, “do nada” passa o inverno e a temporada de sopas acaba. A temporada dura todo o inverno, mas, é ‘tipo assim’, ele avisa hoje e daqui dois dias a temporada já se foi. Passa muito rápido! Então, para não esquecer, anota aí na geladeira. Ou na agenda, enfim, anota onde você quiser, mas não deixe ‘para amanhã’!
– Por fim, a mensagem positiva do dia: “Nada há de mais poderoso do que uma ideia que chegou no tempo certo”, do poeta Victor Hugo.