Destaques
“A fumaça começou a sair pela janela aí chamaram os Bombeiros, depois vimos que ele estava morto”
Por Cleiton Zimer
Morro Reuter – O ano começou triste para a comunidade de Morro Reuter com a trágica notícia da morte de José Amarildo Martins, 60 anos, o “Semana”, que morreu em um incêndio dentro da sua própria casa no Mato Comprido, na lateral da VRS-873, no trecho das antenas.
Uma guarnição do Corpo de Bombeiros de Dois Irmãos foi acionada por volta das 15h de sábado, 8, e quando chegaram no local da ocorrência constataram a casa toda em chamas. O trabalho para apagar o incêndio e fazer o rescaldo durou cerca de uma hora e, enquanto o faziam, encontraram o corpo do morador em um quarto que fica nos fundos da residência. Ele estava na cama, com as pernas para fora; porém carbonizado e sem vida.
Fumaça
“A fumaça começou a sair pela janela aí chamaram os Bombeiros e depois vimos que ele estava morto”, lamentou um vizinho. O local foi isolado pela Brigada Militar de Morro Reuter até que o trabalho do Instituto Geral de Perícias fosse realizado, o que aconteceu ainda na noite de sábado.
Fogo pode ter começado no quarto
Não se sabe, até o momento, o que pode ter causado as chamas e as demais circunstâncias do ocorrido. Mas dadas as características do incêndio informações preliminares indicam que o fogo possa ter começado na parte dos fundos da residência e se alastrado para a frente.
O quarto onde o corpo de Amarildo foi encontrado é um dos últimos cômodos da casa, nos fundos. Lá o incêndio foi devastador. Já na parte da frente, na cozinha, as chamas também chegaram, porém, não com tamanha intensidade.
Por isso, acredita-se que o fogo tenha começado ou no quarto onde Amarildo foi encontrado, ou em um cômodo próximo dele. Mas para fins de clareza, somente a perícia poderá apontar com exatidão o que houve.
A residência fica anexa às antenas, cuja área foi justamente locada para a instalação delas. Amarildo morava sozinho no local. Para fazer seu trabalho o Corpo de Bombeiros teve que cortar a cerca na lateral do terreno e, só assim, conseguiram entrar.
Luto na comunidade
“Semana” trabalhou por muito tempo como servidor da Prefeitura, há muitos anos. Era conhecido no município e na região. Atualmente morava sozinho no local.
Um dos primeiros familiares a chegar na residência após o incêndio foi seu irmão, que ficou abalado quando soube da morte de Amarildo. Ainda em choque, chorando e sem acreditar, disse que teria que “preparar a mãe para o sepultamento do próprio filho”.
Os atos fúnebres estão à cargo da Funerária Schaumloeffel, porém, até o meio-dia deste domingo, 9, não havia previsão de liberação do corpo de Amarildo no Instituto Médico Legal (IML).