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Coluna Dois Irmãos

O debate sobre construção de edifícios com mais de três andares em Dois Irmãos

16/08/2018 - 11h00min

– Está em andamento o debate sobre construção de edifícios na cidade. Ou melhor, estão trancados todos os novos projetos para obras com mais de dois pavimentos. O debate, para o povo, nem começou. Alguns são a favor de restringir bastante, outros são a favor de liberar. Mas o fato é que a maioria do povo não está nem aí para isso. Por enquanto!
– Enquanto se debate, sempre é importante buscar exemplos de outras cidades. Em Novo Hamburgo, praticamente tudo é permitido. Em Gramado, há uma legislação um pouco mais apertada, inclusive, o prefeito Fedoca Bertolucci (PDT) havia trancado todos os projetos no início do mandato a fim de fazer uma reavaliação.
– Em Nova Petrópolis, há um caso parecido e que já ouvi alguns comentários por aqui, dos adeptos da ideia de limitar o número de andares. Em “Nova” funciona mais ou menos assim: pode-se construir somente quatro andares, mais um quinto que é algo como um “sótão habitável”, ou seja, pode usar praticamente só metade do andar e o restante fica para ser feito aquele telhadinho diferente, que é tradicional em Gramado e Nova Petrópolis. Por fim, abaixo do nível da rua, permite-se deixar um andar para porão. Ou seja, é porão, mais quatro andares, mais um quinto de “sótão habitável”.
– É claro que há prédios que dão a impressão de ter sete andares, mas é apenas ilusão de ótica. Isso porque, pelo desnível, o porão acaba ficando no nível de uma rua e o primeiro andar tem “pé direito mais alto”, ou seja, permite mezanino, como se este andar comportasse dois. Assim, olhando de longe, dá a impressão de ser sete andares. Pelo menos, foi o que algumas fontes de lá me passaram e pelo que pude avaliar.

NÃO QUER CALAR

– Algumas perguntinhas capciosas que nos foram feitas desde que lançamos o debate aqui na Começo:
– Vale a pena restringir tanto o número de andares, o que resultará em uma hiper valorização ainda maior dos imóveis, inclusive dos apartamentos em edifícios já construídos?
– Vale a pena restringir prédios, o que implicará em mais novos loteamentos, alastrando mais a cidade e causando mais custo de luz, água, telefone e coleta de lixo?
– Vale a pena deixar como está, fazendo com que o panorama de nossa cidade mude completamente, como está mudando, com prédios em cima de prédios?
– Vale a pena abrir as porteiras e aumentar o número de andares, mais do que é hoje, trazendo muitas famílias de outras cidades para morar aqui e transformar nossa Dois Irmãos em cidade-dormitório, ou seja, moram aqui, usam saúde, educação e coleta de lixo aqui, mas trabalham fora e gastam seu dinheiro fora, vindo só para dormir?
– Da nossa parte, apenas acreditamos no seguinte: não precisamos ser radicais ou aderir as “teorias de conspiração” de que, ou a cidade vai a 80 mil habitantes, ou ficará parada no tempo. Nada disso! Mas, sim, acredito que precisamos debater, pois o futuro será decidido agora. Que Dois Irmãos queremos para o futuro?
– Mudando de assunto, a mensagem positiva do dia, publicada na Começo de 25/11/2009: “Reclamar de tudo e achar culpados são as características de quem não é capaz de levantar a bunda da cadeira”. Pense nisso!

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