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Coluna Estância Velha

Reclamar sem respeitar não ajuda ninguém

21/09/2018 - 11h00min

Estive no Hospital Getúlio Vargas novamente ontem. Desta vez o atendimento demorou mais tempo, pois estava cheio. Esperei cerca de duas horas até ser atendido – entre cadastro, triagem e o atendimento de fato. Neste meio tempo em que esperei vi algumas pessoas passarem pelo local e, também, vi que as pessoas não entendem bem como algumas coisas funcionam. Para quem não sabe, quando se vai em busca de atendimento – em qualquer hospital – é utilizado um sistema de classificação que define se você pode esperar ou se deve ser atendido rapidamente. Quando você passa na frente dos outros, vai até a sala de triagem xingar a enfermeira, grita com a recepcionista, faz um escarcéu dentro da entidade, não faz diferença nenhuma, pois ainda existem o sistema de classificação. Claro que sempre pensamos que nossa dor é maior do que a do outro, mas vivemos em sociedade e é importante respeitar alguns pontos.

PELO BAIRRISMO

Ontem teve o Desfile Farroupilha e, infelizmente – apesar do grande público – vi menos pessoas do que no Desfile Cívico no último dia 7. É claro que apenas as entidades tradicionalistas entram para desfilar e, no outro evento, escolas vêm em peso para o Centro. Ainda assim, é um momento de aproveitarmos para fazer com que nosso amor pelo Rio Grande seja visto, prestigiar as entidades tradicionalistas que tanto fazem ao longo do ano, se esforçam e ensaiam para não deixar o bairrismo gaúcho, a tradição e o amor pelo Estado deixarem de existir. Elas merecem nosso apoio com força total e devemos sempre enaltecer aquilo que é bom, afinal, vivemos um momento onde essas coisas têm se tornado cada vez mais raras.

OUTROS GOSTOS

Vi que este final de semana vai acontecer um evento voltado para o público que gosta de jogos de tabuleiro. É interessante como ainda existem pessoas que gostam desse tipo de atividade e não deixam os jogos analógicos morrerem. Em um mundo muito dominado pelo digital e pelo virtual, onde as pessoas – principalmente os jovens – já não se reúnem mais para jogar juntos, se divertirem juntos, onde tudo é feito de casa, online, é ótimo poder ver que algumas práticas que aproximam as pessoas não deixaram de existir. São outros gostos e que – quase – se perderam no caminhar dos tempos. Parabéns a quem mantém vivo esse gosto.

AS COISAS BOAS

Dias atrás estava cobrindo um evento em um local da cidade e, durante uma conversa, comentei que “gosto de dar boas notícias”. Aquilo me pegou de surpresa, visto que alguns casos que noticiei não eram, nem de longe, coisas boas. No entanto, é verdade. Nem sempre podemos noticiar coisas boas, que o público vá gostar de ler, mas quando podemos, é ótimo e nos deixa mais motivados a continuar. Mesmo que hoje o público tenha um grande interesse por situações mais polêmicas ou trágicas, o jornalismo tenta ainda encontrar uma forma disso não ser a única coisa noticiada. A minha parte eu faço, espero estar fazendo bem.

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