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Coluna Dois Irmãos

A política e o número de andares dos prédios

11/02/2019 - 11h00min

Atualizada em 11/02/2019 - 13h08min

– A política realmente virou algo de família. São dezenas de famílias gaúchas onde marido, mulher e filhos concorrem e vivem da política. Temos os Covatti, Molling, Sartori, Moraes, Genro e tantos outros aqui no RS. Aliás, uma hora destas vamos fazer uma matéria de todos eles, o que acham?
– No País, entre as famílias mais poderosas da política, temos os Collor/Mello, Bolsonaro, Gomes, Sarney, Arraes, Neves, Maia, Garotinho, Covas, Calheiros, Magalhães e por aí vai…
– Aliás, o site do Congresso em Foco fez uma matéria no ano passado, destacando que seis em cada 10 parlamentares em Brasília têm parentes na política. Há quem critique, há quem elogie…
 – Aqui em Dois Irmãos não temos exemplos como os citados acima. Há raros exemplos de um e outro familiar que estão na política, mesmo assim, é um ou dois, não a família toda. Não lembro de muitas famílias em que filho, esposa ou marido vai herdando o capital político de outro familifilh
– Da mesma família, temos a Ivete, filha do Rambo, que foi candidata a vereadora; os irmãos Tonho e Paulino Renz (ambos eleitos); Jair Quilin, Dilair e Ademir que concorreram a vereador; Carlinhos, filho do Justino Vier, foi vice-prefeito nos anos 80… Devo ter esquecido alguns, quem mais você lembra?
 
RAMO IMOBILIÁRIO VAI BEM?

– Com o debate do número de andares nos prédios, alguém nos questionou se vai ser debatida também a ampliação da zona urbana. Não sei, vamos verificar na Prefeitura…
– Aí, na mesma conversa, outro perguntou: se colocarem limites no número de pavimentos em edifícios, vão impor limites também no alastramento da cidade, permitindo mais loteamentos ou isso não está previsto? Bueno, também não sei, mas fica a pergunta no ar.
– Ouço por aí que a ramo de imóveis está desaquecido, que ninguém compra e ninguém vende por conta da recessão, crise ou incertezas políticas e econômicas. Mas o caso é que uma residência de R$ 1,5 milhão foi vendida a pouco tempo e agora mais uma casa antiga – imóvel comercial – foi vendida por quase R$ 1 milhão. Só nestas duas transações, de ITBI, a prefeitura faturou quase R$ 100 mil. Aliás, nesta semana citaremos quanto a prefeitura arrecadou em ITBI e vocês verão que o ramo imobiliário não está tão mal…
– Para vocês verem como o ramo imobiliário movimenta a economia de uma cidade, pois não são apenas o vendedor e comprador do imóvel que movimentam grana, onde um investe suas economias e outro ganha dinheiro para fazer novos investimentos…
– Além deles, a Prefeitura fatura, o tabelionato ou cartório faturam suas taxas, o banco que faz o financiamento, sem contar a comissão do corretor imobiliário e as obras que certamente acontecem nestes casos, onde ganha a loja de ferragem, os pedreiros, arquitetos e por aí vai…
– O ramo imobiliário (aliado a construção civil) é uma cadeia, onde cada engrenagem que se movimenta, faz movimentar mais uma série de engrenagens que fazem a economia girar. E a cidade crescer, não!?
– Para finalizar, a mensagem positiva do dia: “Deus ajuda quem cedo madruga”. Vale a reflexão, principalmente para quem chega atrasado e quer sentar na janela.

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