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Receita Federal prepara dossiê contra empresas que dizem operar no mercado de criptomoedas

22/02/2019 - 18h49min

Atualizada em 25/02/2019 - 09h28min

Região – Desde que o Ministério Público Federal (MPF) anunciou que investiga duas empresas do Vale do Sinos por promoverem pirâmide financeira usando o mercado de criptomoedas como pano de fundo, algumas ações paralelas vem acontecendo.

Uma delas é uma força-tarefa da Receita Federal, que prepara um dossiê contra as empresas investigadas e pessoas que estão por trás do esquema. 

Segundo o superintendente-adjunto da Receita Federal no RS, Ademir Gomes de Oliveira, o órgão reúne documentos contra os investigados desde a última segunda-feira. Contudo, Oliveira não pode dar mais detalhes à respeito do caso por conta do sigilo fiscal, para evitar que os investigados se sintam ofendidos.

A Superintendência da Receita Federal no RS garantiu, ainda, é uma prioridade para sua equipe de trabalho reunir material para subsidiar a investigação do MPF à respeito do caso.

 

Moradores da região que ajudam a alimentar pirâmide serão investigados

O negócio dos sonhos, que promete o pagamento de juros astronômico, pode levar milhares de moradores da região ao desgosto e até à falência. Para o Ministério Público Federal (MPF), as duas principais corretoras que atuam no Vale do Sinos e dizem operar no mercado de criptomoedas, são empresas sem qualquer respaldo legal, que agem num clássico sistema de pirâmide financeira.

As empresas InDeal e Unick, ambas com sede em Novo Hamburgo, estão sob investigação do MPF e são as principais aglutinadoras de investidores na região da Encosta da Serra, área de circulação do Diário.

Embora inicialmente os sócios das empresas sejam o alvo principal da investigação, o Ministério Público Federal e a Receita Federal também irão para cima das pessoas que ajudaram a alimentar a pirâmide financeira. A identificação dos envolvidos no esquema ficará facilitada tendo em vista que muitos dos investidores realizaram depósitos bancários na conta das empresas. “Os investidores, quem colocou dinheiro (para sustentar o negócio), também serão investigados”, avisou o procurador Celso Tres.

LEIA REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO DIÁRIO DESTA SEXTA-FEIRA

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