Coluna Dois Irmãos
A censura nos jornais de antigamente, o BBB e as benzedeiras do passado…
– Sabe quando a ditadura censurava os jornais, não deixava a livre expressão predominar? Então, o Estadão, em protesto, divulgava receitas de bolo. Os tempos evoluíram, os milicos não estão no poder, mas a censura… Bem, mudando de assunto, então hoje vamos falar de BBB 18.
– E aí, quem ganha o BBB hoje: Kaysar, Gleici ou Família Lima? Na enquete Uol (só válidos), com 600 mil votos, o refugiado da guerra da Síria e que fala cinco línguas tem 52%, a acreana tem 37% e a família carioca tem 8%.
– Certamente alguns iriam preferir a censura na TV em vez do Big Brother. Mas, cada um assiste o que gosta, afinal, vivemos em democracia…
CHÁS E BENZIMENTOS
– Esta semana conversando com uma leitora do jornal lá do Vale Direito, ela disse: “Está me ‘ferroando’ os joelhos, acho que vai chover”. Será que isso funciona mesmo? Será que este “costume” (ou ensinamento?) vai ser propagado para as novas gerações?
– Falando nisso, você acredita na eficácia das plantas medicinais? Um chazinho disso é bom para isso, um chá daquilo é bom para aquele outro problema. E as xaropadas, fazem sentido?
– Estava lendo a Folha de S. Paulo esta semana e tem uma notícia de que há, ainda, um grande número de benzedeiras na região onde viveu a Chica da Silva, em Minas. Existem dezenas de benzedeiras lá e a matéria cita que este costume é uma mistura do catolicismo popular, com influências indígenas e africanas…
– Quem nunca se benzeu quando criança por conta disso ou daquilo? E o tal de cobreiro, que tanto benziam os pequenos quando a gente era criança, ainda existe? Da minha parte, fui levado como agradeço e parabenizo as antigas benzedeiras (senhoras humildes, com vários filhos e normalmente morando em casinhas pobres, que não cobravam um centavo para benzer “antes de entrar o sol”). Tinham o dom de Deus. Aliás, como todos somos filhos de Deus, não temos poder, também, para benzer? Lembro que, como a maioria, também como fui criado com chás e xaropadas Aliás, mesmo morando em apartamento, tenho minha hortinha de chás e temperos…
– Aliás, muito interessante a matéria e quem quiser lê-la pode acessar a Começo ou o blog Café do Editor no site que postei lá. Vale a pena! Apenas achei que a matéria mistura assuntos, citando benzedeiras e pessoas que fazem chás de plantas medicinais. E uma coisa é diferente da outra, embora, em alguns casos, ambos se misturam…
CUIDADO COM A DIFERENÇA
– Em Dois Irmãos tem algumas benzedeiras, ainda, mas o pessoal que veio do interior, da região noroeste do Estado fala mais deste assunto. Ah, estamos falando de benzedeiras, daquelas que, digamos, tem o dom, que benzem, curam e não cobram nada, apenas uma doação de alimento ou coisa parecida.
– É importante diferenciar, pois há vários tipos. Como exemplo, não estamos falando destas onde o dinheiro está em primeiro lugar, destas que a gente vê placas nos postes de Novo Hamburgo ou Porto Alegre, se é que me entendem…
– Aliás, não estou defendendo ou criticando as benzedeiras, nem falando que funciona ou que não funciona, mas apenas conto como lembranças de um costume que se tinha. Sei que algumas religiões não aceitam, sei que tem gente que não gosta…
– Mudando de assunto, para finalizar, a mensagem positiva do dia, que é do ex-presidente dos EUA, Theodore Roosevelt: “Faça o que puder, com o que se tem, onde estiver”.