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Coluna Estância Velha

A população pediu e foi ouvida

21/11/2018 - 11h00min

Maior resolutividade de processos. Mais velocidade para lidar com as ações jurídicas. É isso que se espera com a inauguração da 2ª Vara Cível da comarca de Estância Velha, ocorrida na tarde de ontem. Uma novidade que deve – assim esperamos – melhorar a vida de quem tem casos tramitando na justiça e precisa de soluções rápidas. É a prova de que os anseios da população acabam por ser ouvidos, mais cedo ou mais tarde, afinal, foram reivindicações antigas dos estancienses que causaram essa instalação no fórum municipal. A esperança é de que faça valer a pena o esforço desprendido pelos estancienses em ter uma segunda vara na cidade, que os processos saiam do papel e sejam resolvidos e que, o principal, que é o bem estar do cidadão, seja o que reine. É sempre para a população ou, pelo menos, deve ser sempre para a população. Não podemos, jamais, esquecer deles, afinal, fazemos parte desse grupo de pessoas, somos essa população. E sempre seremos.

FALANDO NISSO

Aproveito a oportunidade para pedir que outras demandas, talvez não tão antigas e nem tão importantes comecem a ser ouvidas. Falei da rua Carlos Antônio Bender na coluna de segunda. Há tanta coisa para fazer na cidade e temos certeza disso, também temos certeza de que a Administração Pública e as secretarias tentam fazer o seu máximo com cada uma das demandas que chegam até elas, porém nem sempre é suficiente e, inclusive, há situações que parecem não ser levadas tão a sério – pelo menos é a impressão que fica. Temos uma cidade que anseia por diversas melhorias, de fato, está na hora dessas melhorias começarem a ser pauta fixa da agenda municipal. Não adianta esperar que o problema vá embora sozinho, ele não vai. Só vai sumir quando ele for resolvido, inclusive, de uma forma satisfatória para que não volte. Acredite, problema que parece ter sido solucionado e volta a incomodar, normalmente, dobra de tamanho.

NATUREZA

Dias atrás nos deparamos com um chocante crime ambiental em uma área de preservação ambiental da Prefeitura. Uma capivara enforcada com um cabo de aço. O que me causou a história não foi nada menos do que asco. Um animal, que não faz mal para ninguém e estava apenas em seu habitat, atacado brutalmente por um ser humano – que deveria ser o racional – e acabou por ser morto. Motivos? Não há, obviamente. Não vejo nenhuma justificativa para tal ato e, acredito, ninguém encontra uma resposta para algo tão atroz. Aí, vejam vocês, se faz todo um trabalho de cuidado das áreas de preservação, pensa-se no impacto para fauna e flora e, então, vem uma pessoa totalmente aleatória e sem nenhum motivo aparente mata um animal de uma forma tão cruel. Quando costumo dizer que o mundo vai mal, é disso que estou falando. Perdeu-se o respeito pela vida, seja ela humana ou animal, perdeu-se o respeito pelo mundo. Só nos resta esperar por dias melhores e acreditar que atitudes tão vis e sem sentido deixem de acontecer.

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