Coluna Nova Petrópolis

Alguns destaques sobre o 47º Festival Internacional de Folclore

06/08/2019 - 09h51min

Muitos são os destaques que caberiam à qualidade do 47º Festival Internacional de Folclore, em especial aos espetáculos dos grupos locais, que se enriquecem a cada edição. Me parece que foram os grupos anfitriões do festival que obtiveram as maiores presenças de público. Onde acomodar tanta gente nos momentos mais concorridos inclusive já é um desafio. Deve ser bom ter que ligar com um “problema” desta natureza.

DESTAQUES II

Felizes aqueles que encararam o frio na noite de sábado e foram conferir a apresentação do Edelstein. Um espetáculo de dança que por si só já mereceria elogios pela qualidade. Mas foi envolvido todo um conceito de inclusão, não só com palavras, mas com ações. A inclusão foi demonstrada possível no lugar mais importante do festival: em cima do palco. Um momento emocionante e construtivo que será lembrado por muito tempo. Acredito que muitas atitudes serão repensadas por causa desta lição em forma de dança.

DESTAQUES III

No domingo, numa das últimas apresentações do festival, subiu ao palco o Böhmerland. Uma das novidades foi a distribuição de um programa impresso sobre o espetáculo, com informações sobre o grupo, a sinopse da apresentação e os créditos de quem se envolveu na produção. Ideia bastante válida.

DESTAQUES IV

Para o Festival de Folclore de 2019, metade de um problema estrutural já foi resolvida. Os novos e ampliados banheiros masculinos da Praça das Flores foram liberados para uso no dia 17 de julho, estando à disposição para o público do evento. E cabe um registro que julgo muito pertinente. Na noite do domingo, dia 4, mesmo após o tremendo movimento daquele dia, os banheiros masculinos estavam limpos. Praticamente impecáveis. Não sei se houve constantes faxinas ao longo do dia ou se os usuários se comportaram a contento. Mas o fato positivo está aí para ser destacado. Conforme a Secretaria de Turismo, ontem começariam as obras nos banheiros femininos e do fraldário.

OLHA O RIFÃO!

Marketing é tudo e as pessoas vão mudando seus hábitos para se beneficiar ao máximo dele. Quero dar um exemplo que é bem familiar para todo mundo. O “rifão” das festas. Por muitos e muitos anos você era abordado para comprar números de rifa. Mas de uns tempos para cá, a palavra “rifa” parece que caiu em desgraça. Sei lá… parece que “rifão” é mais empolgante, mais fácil de vender. Mais moderno! Mas continua sendo a boa e velha rifa, que na história de um município como Nova Petrópolis já deve ter movimentado uma verdadeira fortuna. Talvez uns R$ 14 milhões… Eu presto muita atenção neste tema porque ele me causa especial curiosidade. O leitor lembrará que eu já chamei a rifa, agora rifão, de “terceiro imposto”. Eu teria muito interesse em saber quantas rifas são lançadas por ano em Nova Petrópolis. Alguém tem algum palpite? Com certeza são algumas centenas. Outra curiosidade: como são possíveis tantas rifas? Não me refiro só aos compradores, mas também aos doadores de prêmios. É incrível que uma cadeia tão pesada consiga se manter quase que somente em função interesse de um ajudar ao outro.

Copyright© 2020 - Grupo o Diário