Coluna Dois Irmãos
Começo de Conversa: Sociedade Atiradores deve ou não vender o prédio em Dois Irmãos?
Por Mauri Marcelo Toni Dandel
PODER PÚBLICO
Como o Poder Público, Prefeitura e Câmara, podem ajudar a Sociedade Atiradores com sua questão financeira e em relação a vender ou não o prédio? Não se trata de ir lá e comprar como a polêmica do passado envolvendo outra sociedade, mas de que forma a Atiradores pode ser ajudada?
Ou você acha que a Prefeitura não deve se meter?
Então, neste caso, pelo menos, a Prefeitura não deveria mediar o caso?
DEVE OU NÃO DEVE
Uma coisa é certa nisso tudo, eu vou te dizer: é todo mundo tomar partido, ter uma posição, mas ficar atrás do muro. Nem é em cima, é atrás mesmo! Nos bastidores, falo de quem é contra a minha ideia, mas no mais fico quero pra não me queimar! Quem concorda que isso vai acontecer?
E a minha opinião? Não falo do que eu não vi e do que eu (ainda) não sei! Por isso, respeito a todos os envolvidos.
Por outro lado, o que eu espero que realmente aconteça: que este assunto não venha dividir o município. Mesmo que as opiniões sejam divergentes!
SEGUNDA CASA
No final de semana, um ex-líder da Atiradores veio me dizer que a sociedade era a segunda casa dele e de muitos na juventude. Por isso, era contra a venda do prédio do bolão.
Conversei com outro, a favor da venda, dizendo que muitos iriam aparecer para ser contra a venda, mas que já fazia 10 anos que não botavam os pés lá dentro da sociedade.
Quem tem razão? Ambos. Os dois têm razão, um mais outro menos, ou vice-versa. Mas os dois têm razão?
Por fim, conversei com outra liderança da sociedade, de época mais recente, que disse algo bem diferente: “não consigo opinar, não estou a par, mas concordo com o Marcelino e também com o Elton e deixo para eles e outros decidirem”.
EXPRESS E BAIUKA
Dois Irmãos sempre teve duas sociedades bem tradicionais aqui no Centro: Santa e Atiradores.
Ivoti tinha duas: Harmonia e Concórdia.
A Atiradores tinha uma das boates mais famosas do Vale naquela década: a Express. E a Concórdia tinha a Boate Baiuka. Inexistentes hoje, elas se respeitavam: uma mandava no sábado, outra no domingo.
Hoje, a Concórdia estava parada e a Prefeitura está tratando de desapropriar, para ter o espaço e salvar o patrimônio histórico e cultural.
Agora é a vez da Atiradores. Quem defende a venda, justifica que é justamente pra sociedade não morrer. Enfim, a sociedade analisa vender o prédio do bolão, nos fundos, para a iniciativa privada construir salas comerciais ou o que quer que seja.
Não é a primeira vez que isso ocorre, como bem lembrou o ex-presidente e ex-prefeito Renato na entrevista ao Diário de ontem: a sociedade já vendeu terrenos na sede campestre e vendeu o terreno do tiro onde hoje está a Galeria Becker, transferindo o tiro para a sede campestre, hoje, inativo.
O que o futuro nos reserva? Qual a melhor opção?
Pela região, há muitos exemplos para analisar e não analisar: o Gramadense, o Nóia, a Aliança, a Concórdia, a Herval e a Atiradores de Boa Vista e por aí vai.
– Mudando de assunto, a mensagem positiva do dia: “Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta”, Henry Ford. É aí que começa o mi-mi-mi…