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Coluna Dois Irmãos

Nosso agradecimento a todos: são 5.000 edições de jornal e 4.600 em que participamos em Dois Irmãos

19/06/2020 - 15h22min

EDIÇÃO 5.000
Hoje o Diário chegou a 5.000 edições. Eis algumas das primeiras capas que ajudamos a criar. Isso foi há 20 anos, portanto, hoje não são capas de jornal velho, são retalhos da história! Em uma delas, nossa “previsão”: em abril, seis meses antes da eleição, manchetamos que os candidatos seriam Sérgio, Víctor e Juarez (o vencedor). E foi o que deu! Bueno, na real, nem foi tão difícil assim. Se bem que hoje estamos há três ou quatro meses do pleito e não sabemos ainda quem concorrerá! Ali também: matéria do União, que foi o precursor a se desligar do Amador (mais tarde, todos tiveram de fazer o mesmo) e da então secretária da Saúde, Miriam, e da então diretora da Albano, hoje, secretária da Educação, Denise.

DAIANE
Na outra capa, a inauguração das Malhas Daiane, que saiu do zero, pois ali era só uma curva da estrada com mato e capoeira. Em abril de 2000, a manchete que fez jus: “a mais atraente loja da Encosta da Serra”. Hoje, uma das maiores geradoras de impostos daqui.
Enfim, ali consta como edição 385, foi em 14 de abril de 2000. Hoje estamos na edição 5.000. Então, queremos agradecer a todos pela acolhida. Iniciamos no Kerb de 1999 no Diário (a Começo nasceu quatro meses depois) algumas edições antes desta aí, lá pela edição 350. Ou seja, 5.000 – 350 = 4.650. Este é o número de edições (dias) que ajudamos (como um singelo elo da equipe) a fazer o Diário.
Aliás, do absoluto zero, muitas vezes, iniciando o dia sem uma única letra digitada, mas que, ao terminar do dia, tinha 20, 40 ou 60 páginas (200.000 letras) para entregar ao leitor! Sem mais! Apenas, obrigado, obrigado de coração. Hetzlichie dankechen!

O TEMPO E O VENTO
– Para quem reclamava do “veranico”, a ventania foi de assustar, desde quarta a noite. Muitos dos postes podres da RGE e dos galhos de plátanos na BR-116 passaram no teste.
– Cada noite de vento, quem não lembra daquela passagem de O tempo e o Vento: “Era por isso que muito mais tarde, sendo já mulher feita, Bibiana ouvia a avó (Ana Terra) dizer quando ventava: ‘Noite de vento, noite dos mortos…’”.
– Bueno, o primor deste capítulo do livro você pode ler aqui na começo do site, na íntegra: “E em certas noites, sentada junto do fogo ou à mesa, após o jantar, Ana Terra lembrava-se de coisas de sua vida passada. E quando um novo inverno chegou e o minuano começou a soprar, ela o recebeu como a um velho amigo resmungão que, gemendo, cruzava por seu rancho sem parar e seguia campo afora. Ana Terra estava de tal maneira habituada ao vento que até parecia entender o que ele dizia, nas noites de ventania, ela pensava principalmente em sepulturas e naqueles que tinham ido para o outro mundo. Era como se eles chegassem um por um e ficassem ao redor dela, contando casos e perguntando pelos vivos. Era por isso que muito mais tarde, sendo já mulher feita, Bibiana ouvia a avó dizer quando ventava: “Noite de vento, noite dos mortos…”
– Por falar em inverno, ele começa no domingo.
– Aliás, a sorveteria Santo Sabor, que vai abrir ao lado onde antigamente tivemos a Natura é da Andreia Nienow!
– A mensagem positiva do dia, é da meditação virtual que recebi do padre César Worst: “Se tu não é senhor ou senhora de ti mesmo, ainda que seja muito poderoso, causa pena e riso o seu poderio” (Caminho, 295).

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