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Coluna Estância Velha

Coluna de Estância Velha – por Jéssica Ramos

29/10/2020 - 09h54min

Falidos

Um dos principais desafios gerados pela pandemia do novo coronavírus esteve relacionado à economia. Milhares de pessoas perderam seus empregos ou, no mínimo, tiveram algum prejuízo em decorrência das medidas de isolamento social. Uma das classes profissionais mais atingidas foi a dos trabalhadores da área cultural, que ainda não conseguiram retomar seus compromissos. Durante este período, fiz inúmeras reportagens onde pude conhecer a dura realidade desses trabalhadores da região. A falta de emprego também fez suas vítimas, levando muitos empreendimentos à falência, e outros tantos a readaptação.

Editais

Ainda falando de economia, o Estado criou meios para atender à população que se viu em apuros nesse período. Para o público do meio artístico, existe a Lei Aldir Blanc que aqui em Estância Velha está com editais abertos para entidades culturais, pessoas físicas e microempreendedores que não tenham recebido algum auxílio do governo no período de pandemia e tenham interesse em receber o auxílio via Lei Aldir. No site do Jornal O Diário, é possível acessar a mais informações, mas também é possível contatar à equipe do Espaço Cultural de Estância Velha pessoalmente, das 7h30 às 11h30, e das 13h às 17h, ou ainda pelo fone: (51) 3551-5301, de segunda a sexta-feira.

Leões?

Nessa semana, o jornal O Diário deu sua contribuição aos eleitores de Estância Velha, divulgando as entrevistas com os candidatos ao Executivo Municipal. Deixo aqui meu agradecimento pela confiança que minha direção confiou a mim, quando me delegou o compromisso de conciliar a agenda dos seis candidatos, entrevista-los e também organizar todo o material. Foram semanas de muito trabalho, contatos, cansaço. Mas é assim que funciona a rotina de uma redação, e é gratificante saber que trabalhamos, reconhecidos ou não (na maioria das vezes, não) para construir uma cidade, uma sociedade melhor, mesmo que apenas informando. Lamento que nem todos entendam o valor da comunicação, e não me refiro apenas à profissão, mas ao ato de comunicar mesmo; interagir, ser compreensivo, construir relacionamentos. Costumo dizer que “matar um leão por dia, é fácil, o difícil é desviar das antas”.

Bucha

Na vida, nas histórias, a posição de vítima não gosto de assumir; prefiro a de autora. Mas preciso compartilhar uma experiência que tive nessa semana, enquanto cumpria a agenda com os candidatos a prefeito (a) em Estância Velha. Pedi que um dos candidatos complementasse as informações sobre algumas questões e ele me sugeriu que procurasse em seu plano de governo. Ora, mas o interesse de falar de suas propostas não deveria ser do candidato? Quem dera a conversa tivesse encerrado ali, pois o cidadão completou: “não me encha o saco”. Ainda estou assimilando a informação, considerando que todos estão com os “nervos à flor da pele” nesse momento. É bucha, não é?

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