Coluna Lindolfo Collor
Lindolfo Collor: ame, carnaval, aulas, receita,turismo e diversificação
Raul Petry – colunistas@odiario.net
AME
O menino João Emanuel está botando Lindolfo Collor no mapa do Brasil inteiro. As campanhas de ajuda para arrecadar o valor de 12 milhões para a compra do remédio que vai salvar a vida do menino está canalizando as atenções agora não só da região, mas do Estado inteiro e até do Brasil. A visita da famosa caminhoneira Sheila Bellaver na casa da família em Lindolfo Collor levou o nome de Lindolfo para o sinal da Globo. O jogo do Fluminense mostrou para o Brasil inteiro via Globo a faixa em nome de João Emanuel. Em uma semana foram arrecadados mais de 1 milhão de reais. Só falta agora o governo tomar a decisão correta de comprar este remédio de uma vez por todas. É incrível como os políticos não se mobilizam em favor de uma vida de criança que depende do remédio mais caro do mundo. Um único remédio custa 12 milhões.
CARNAVAL
Inicialmente havia se divulgado que a Prefeitura de Lindolfo Collor não trabalharia nos dias de carnaval, segunda e terça-feira. Estranhei, mas mais tarde veio a notícia de que a Prefeitura trabalharia normalmente. Todas as Prefeituras da volta trabalharam normalmente e Lindolfo seria a única exceção se isto tivesse acontecido. Corrigida a divulgação errada.
AULAS
As aulas começaram na segunda-feira de forma remota. No entanto, no começo de março iniciarão em sala de aula como em todos os outros municípios. Um ano sem aula é demais e não dá mais para postergar o retorno as aulas.
RECEITA
A receita da Prefeitura de Lindolfo Collor foi de R$ 29.387.031,72 em 2020 e de R$ 28.023.315,23 em 2019. Mas o valor gasto foi bem menor. A despesa com a Educação foi a maior, com 34,08% dos gastos, seguida da Saúde com 22,74%. As obras públicas só ficaram com 11,9%. A Agricultura, que não é o forte do município teve investimentos da ordem de 6,9%.
TURISMO
O prefeito Gaspar Behne não se conforma que o município não têm qualquer conotação turística. Ele lembra o sítio arqueológico, que pode se transformar em ponto turístico, mas que foi esquecido pelas administrações que passaram. O prefeito disse que Lindolfo Collor tem sim apelo turístico. Basta querer. É claro que o forte do município é a indústria. Mas não dá para ignorar todas as fontes de renda que são possíveis.
DIVERSIFICAÇÃO
O prefeito fala ainda em atrair mais empresas para o município. Mais de 70% da renda de Lindolfo Collor vem da indústria, mas pode mais. Tem mão de obra qualificada e faltam empresas para produzir mais. Como capital do tapete, Lindolfo Collor quer diversificar a economia, para não depender tanto da indústria do couro e do calçado. 90% da população são pessoas de fora do município que migraram para Lindolfo Collor por causa da indústria do couro e do calçado. No entanto, agora chegou a hora da diversificação.