Nova Petrópolis: professores, priorização, mais vacinas, vacinas da Pfizer, CoronaVac, ciclo de vacinas

Raul Petry – coluistas@odiario.net

PROFESSORES

Ontem a Prefeitura começou com a vacinação dos professores, o que representa mais um passo rumo à tão sonhada imunidade coletiva. Os professores e demais funcionários das escolas não representam um número tão numeroso dentro da população total e o processo de vacinação deve ser rápido. Ainda mais considerando o fato de que a oferta de vacinas para primeira dose está muito boa no momento.

PRIORIZAÇÃO

Por um lado, eu não gosto muito de ficar comparando a importância das profissões. Todas são importantes. Mas é verdade que o trabalho dos professores envolve uma condição bastante especial. Em primeiro lugar porque estão encarregados da educação das nossas crianças e jovens, o que já é suficiente para valorizar e diferenciar a profissão. Depois vem o fato de que um professor doente ocasiona uma situação muito mais difícil do que a maioria das outras profissionais. Em 95% dos casos, se um trabalhador fica doente, basta designar um colega para o seu lugar e as operações continuam. No caso dos professores não é tão simples assim. Por fim, talvez o mais grave, é que o trabalho dos professores envolve o contato próximo com grande número de pessoas todos os dias. Por tudo isso, justifica-se plenamente a priorização da vacina para os professores.

MAIS VACINAS

O momento é de otimismo na chegada de vacinas. Na sexta-feira de manhã Nova Petrópolis recebeu mais 625 doses da vacina de Oxford. Isso foi o resultado de uma entrega de 6,1 milhões de doses, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao Ministério da Saúde. E ainda no sábado, 29 de maio, a Fiocruz entregou mais 5,9 milhões de doses. Ou seja, nos próximos dias Nova Petrópolis deverá receber uma remessa semelhante a da última sexta-feira. Juntas, as duas deverão totalizar aproximadamente 1.200 doses de vacina, o que é suficiente para vacinar 5,5% da população do município. Pode parecer pouco, mas para uma semana está excelente.

VACINAS DA PFIZER

O tópico acima trata apenas das vacinas da Oxford, produzidas no Brasil pela Fiocruz. Mas nesta semana também pode chegar um novo lote de vacinas da Pfizer, que são fabricadas fora do país. Na última entrega, Nova Petrópolis recebeu 150 dessas doses.

CORONAVAC

O que está mais devagar é a entrega de vacinas Coronavac, fabricadas no Brasil pelo Instituto Butantan. Em primeiro lugar porque a produção está lenta, devido a falta de insumos. Depois porque praticamente toda a produção recente foi usada como segunda dose. E olha que tem cidades, como Novo Hamburgo, em que ainda faltam doses da Coronavac para a segunda dose. Ou seja, quando chegar um novo lote, ainda será para cobrir os atrasos.

CICLOS DE VACINAÇÃO

Graças à insuficiência da Coronavac, há dois meses que praticamente só se tem aplicação  da primeira dose da vacina de Oxford. Isso significa que dentro de mais algumas semanas começará uma grande demanda dessa vacina para a segunda dose. Neste momento a Coronavac voltará a ter o protagonismo.