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Panela de Pressão

Ivoti: 50%, aumento, 100 anos, marco, remoção

05/10/2021 - 06h00min

Atualizada em 05/10/2021 - 10h37min

Raul Petry – [email protected]

 

50%

No final de setembro se chegou a 50% da população vacinada com a segunda dose contra a Covid. A previsão era de que chegasse a 70%, percentual que se imagina o mínimo necessário para atingir a imunidade de rebanho. A partir deste percentual de pessoas imunizadas, o vírus não tem mais como se expandir e vai ser controlado em níveis baixos. De qualquer maneira 50% é um percentual bom e o resultado todo mundo vê com seus próprios olhos.

 

AUMENTO

 

Não deem bola a notícias meio que sensacionalistas que os órgãos de imprensa fazem. Há questão de semanas era a variante Delta. Só se falava nisso e se assustava a população com notícias escabrosas desta variante. Agora aumentou o número de ocupação de UTIs na semana passada e já se fala de novo de forma sensacionalista. Não deem bola para este tipo de notícia. Temos que confiar na vacina. Ela foi feita para a humanidade se salvar do flagelo da Covid.

 

100 ANOS

 

Não nos esqueçamos que fazia 100 anos que não se via nada parecido com a Covid. A gripe espanhola matou em 1920 milhões de pessoas. No entanto, não era nada parecido com o coronavírus. Na época não se viajava tanto, longe disso, e as epidemias não se proliferaram como agora. O corona chegou nos quatro cantos do mundo em questão de semanas e meses. Nem a mais remota ilha no fim do mundo escapou ileso. O que se discute hoje é se foi realmente necessário fechar tudo como aconteceu aqui no Brasil, quebrando um monte de empresas, enquanto outras, as ditas atividades essenciais e o agronegócio, continuaram funcionando normalmente.

 

MARCO

 

Estou me estendendo mais sobre o assunto devido ao marco que atingimos neste começo de outubro. As atividades todas voltaram e nos aproximamos dos 70%, que significa a imunidade de rebanho. Agora já dá para olhar para trás e talvez chegou a hora de cair a ficha. Será que é verdade tudo isto que aconteceu com nós de uma hora para outra? Um vírus, que surgiu do nada, botou o mundo de joelhos e mandou todos ficarem em casa. Era para ser assim, mas hoje se discute se isto realmente foi necessário. Sabe-se que na periferia das grandes cidades ninguém ficou em casa, mesmo porque as pessoas tem que sair para trazer a comida do dia seguinte para casa. E, ao que se sabe, nas vilas não morreram mais pessoas do que nas regiões mais abastadas. Então o torniquete não precisava ter sido apertado tanto, a ponto da indústria da noite, o comércio em geral e algumas outras atividades terem pago o pato praticamente sozinhas e só agora voltam à ativa a todo vapor. O negócio é nem se lembrar de tudo que aconteceu. Vamos olhar para a frente e tocar a vida normal. Às famílias que tiveram vítimas nossas condolências. O baque em tudo foi muito forte.

 

REMOÇÃO

 

Este recado vai para a administração municipal como um todo. Removam aquele quebra mola na frente do novo supermercado, ou o adaptam a algo razoável. Como está, ainda vai morrer gente. Ele vai provocar acidentes, de tão agressivo que é. Ele pode provocar a metade do impacto, que não muda nada. Outro dia, volto ao assunto.

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