Ivoti: mel, exemplo, futuro, batalhou

Raul Petry – colunistas@odiario.net

MEL

Começou na sexta-feira a Feira do Mel, Rosca e Nata de Ivoti. Ela é realizada no Núcleo de Casas de Enxaimel no Buraco do Diabo e, como se esperava, o sucesso foi absoluto. Por volta das 11h30min, não havia mais lugar para estacionar. E as 16 horas, muitos visitantes foram embora porque não tinha como chegar na Feira. É preciso que se aumente a infraestrutura para receber o público que procura o evento. Ainda mais agora, que o público está ávido para sair para qualquer lugar, desde que não seja ficar em casa como consequência da pandemia.

EXEMPLO

E a organização da Feira do Mel merece os parabéns pela organização e cumprimento rigoroso dos protocolos estabelecidos para a realização de um evento deste gênero. Como se sabe, a Prefeitura cumpre os protocolos estabelecidos. Foi o próprio governo do Estado que definiu que não se meça mais a febre na entrada do evento. Em contrapartida, tinha um funcionário da organização com microfone em punho, perguntando se alguém estava com febre nos últimos dias e orientando as pessoas a como proceder no interior da Feira. Na entrada todo mundo recebia uma borrachinha esterilizada para colocar no punho e que era devolvida na saída. Também tinha álcool em gel que as pessoas usavam na entrada. Tudo muito bem feito e organizado. E todo mundo era obrigado a usar máscara. Poucas pessoas eram vistas sem o uso da máscara. Dentro do pavilhão do mel havia pessoas que orientava quem não usava máscara.

FUTURO

Fico imaginando como será no futuro a realização de um evento qualquer, até mesmo o futebol. Além dos cuidados exigidos, as pessoas terão que apresentar a carteirinha de vacinação para poder entrar. Provavelmente este será um requisito para qualquer lugar. Assim como as pessoas carregam a carteira de identidade terão que carregar também a carteirinha de vacinação no bolso para usar quando for preciso. E vai ser muito preciso. Um conhecido de 50 anos disse na quarta-feira que também se vacinou. Ele é bolsonarista doente daqueles que cumprem rigorosamente o script bolsonarista. Até aí tudo bem. Mas ele só se vacinou porque é torcedor de clube de futebol e ficou sabendo que, assim que abrirem os portões dos estádios de novo, pode ser necessária a apresentação da carteirinha de vacinação. Aí caiu a ficha dele.

BATALHOU

Este colunista batalhou muito nesta coluna pela restauração das casas de enxaimel. E se sente agora recompensado pela luta.