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E isto que queriam mais 2% que o prefeito vetou

22/11/2018 - 11h00min

Para surpresa geral, os médicos cubanos foram embora repentinamente, como se fosse uma debandada geral. O governo de Cuba anunciou na semana passada a retirada que já está acontecendo esta semana. Mas não tem contrato determinando, um prazo de carência se uma das partes quer romper um contrato? Isto só não acontece porque Cuba é uma ditadura e não estão acostumados a fazer negócios negociados entre duas partes, que têm direitos e obrigações. A obrigação do governo de Cuba é zero. Tanto que resolveram se mandar sem mais nem menos. A retirada dos cubanos era para ser até o fim do ano e já está acontecendo esta semana depois do anúncio semana passada.

OBSCURIDÃO

A coisa está muito obscura com relação entre este convênio firmado entre o governo de Cuba e o PT. Bastou o PT perder a eleição e lá se vão os médicos cubanos com medo de que muitas coisas que não se sabia seriam descobertas e que podiam prejudicar a permanência deles aqui no Brasil. Cá pra nós. O negócio firmado pelo PT e o governo de Cuba foi para trazer duas vantagens. Suprir uma aparente falta de médicos no Brasil com profissionais cubanos e encher as burras do tesouro cubano com dinheiro do Brasil. Claro, isto só foi possível desde que os médicos cubanos se sujeitassem a trabalhar por qualquer valor aqui no Brasil. No tipo de negócio feito e que devem fazer com muitos outros países do mundo, não dá para negar que se trata de uma espécie de escravidão.

ACREDITE QUEM QUISER

Aqui em Ivoti trabalhavam dois médicos cubanos. Isto porque uma pediu asilo nos Estados Unidos e está lá feliz da vida. A vereadora Marli, da qual a cubana era amiga, foi visitá-la nos Estados Unidos, onde mora e trabalha ganhando em dólares e muitos dólares. Em Cuba o salário de um médico é de 70 dólares por mês. Mas os dois que trabalhavam aqui já se despediram e foram embora. É muito estranho isso, esta correria desabalada para ir embora. Até que parece que estão fugindo de algo.

SAÚDE

Sobre Planos de Saúde que alguns vereadores estão propugnando na Câmara Municipal. Pela experiência que se tem, não dá nem para começar com este negócio. Pode até começar sem ônus para o município. Passados alguns anos a Prefeitura acabará arcando com a maior parte do custo. A experiência é esta. Nada leva a crer que desta vez será diferente. O Plano de Saúde coletivo pode até ser feito como é na maioria das empresas de médio e pequeno porte para baratear o valor da mensalidade, desde que os funcionários paguem cada um o seu, se optar. Caso contrário fica de fora.

EXEMPLO

Até 2007, 2008 por aí, a Prefeitura não tinha Regime Jurídico único e Plano de Aposentadoria próprio. Era tudo pela CLT, ou seja, INSS, como todos nós. A Prefeitura pagava 20% sobre o valor da folha e pronto. A partir daí não era mais nada com ela. Aí fizeram um Plano Atuarial e chegaram à conclusão que a Prefeitura precisaria só pagar 16% como a parte patronal e os funcionários o seu percentual de 8 a 11%. Economizaríamos 4%. Sabe como é hoje, apenas 10 anos depois. Em vez de 20, a Prefeitura paga 30%, 10% mais do que pagaria para o INSS. E isto que queriam mais 2% este ano, que o prefeito Martin vetou.

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