Colunistas

Estância Velha

09/03/2018 - 11h14min

Atualizada em 14/03/2018 - 14h00min

HOSPITAL I

A Prefeitura anunciou que o pregão presencial foi adiado para 29 de março e, o mais importante, o apelo dos vereadores atendido. O edital será analisado pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) e Conselho Gestor, para que possíveis pontos possam ser alterados. A medida é prudente e, penso eu, inteligente por parte da administração. O diálogo se faz necessário neste momento, inclusive, porque o balanço da saúde é extremamente preocupante no que diz respeito aos custos de manutenção do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV). É bom frisar, também, que durante o ano passado não foram muitos os meses nos quais o Estado cumpriu sua parte e depositou a parcela para custeio dos atendimentos. Fato este onerou ainda mais os cofres do município. Porém, como escrevi ontem, uma solução precisa ser buscada imediatamente.
A conversa com os funcionários da área, que integram o Conselho Gestor, bem como o CMS, será uma boa ferramenta para aparar possíveis arestas.
Em resumo, o edital lançado pela Prefeitura quer centralizar na contratação de uma empresa a prestação de serviços na entidade. O município garante a manutenção da administração pública, tendo funcionários e profissionais dedicados a verificar o cumprimento do contrato.

HOSPITAL II

Independente do modelo de gestão escolhido, seja ele público, terceirizado, com empresa pública, organização social ou qualquer outro mecanismo, é preciso fiscalização. Tem que existir regras claras de cobrança. O que, logicamente, necessita estar documentado e de acordo entre as duas partes. A população precisa de um bom atendimento, o município não pode inviabilizar outras áreas de atuação – por conta dos altos investimentos dedicados à saúde. Afinal, Estância Velha precisa andar. Claro que esta área é importante, muito, aliás. Só que também deve sobrar para investir lá na ponta, na rede de atenção básica, por exemplo. Uma cidade se consolida com infraestrutura, educação, etc. O hospital consumir R$ 14 milhões por ano é um absurdo. Algo precisa ser revisto. Fico feliz que a Prefeitura tenha tomado uma atitude quanto a isto. Inegavelmente, era preciso agir. A Câmara também fez seu papel e cobrou.
Acredito muito no Conselho Municipal de Saúde e Conselho Gestor. Certamente, vão colaborar e auxiliarão na tomada da melhor decisão.

ALMOÇO EM FAMÍLIA

A Sociedade de Canto União promoverá neste domingo, 11, mais uma edição do Almoço em Família. Os cartões custam R$ 28, por pessoa, e podem ser adquiridos na secretaria do clube. Além disso, também estarão disponíveis no dia do evento. É sempre um momento importante, de confraternização, no qual, a comunidade também pode colaborar com as atividades desenvolvidas pela entidade. Portanto, fica o convite feito pelo presidente Erico Hansen, convocando a comunidade a prestigiar o encontro.

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