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Coluna Estância Velha

Estão esperando o que para agir?

21/02/2019 - 11h00min

Atualizada em 21/02/2019 - 13h39min

Conversei com um dos entregadores do jornal na manhã de ontem. Ele me falou que, enquanto fazia suas entregas cotidianas lá no Campo Grande, por pouco não foi degolado por conta de fios de internet/telefonia que estavam no chão. Durante a noite ele não os fios e poderia ter terminado sua madrugada de trabalho de forma trágica. É um descaso. De quem? Ainda não tenho certeza. Sim, as empresas de telefonia e internet precisam verificar essas situações. Não é a primeira vez que coisas assim acontecem. Mas cadê a fiscalização que deveria colocar ordem nessa situação? Pessoas se machucam, se ferem e, no fim, fica por isso mesmo, pois ninguém faz nada. As empresas seguem não fazendo aquilo que devem e seguimos sem uma fiscalização que cobre uma posição. Está bem complicado viver por aqui. Quando os fios são arrancados por caminhões por estarem muito baixos e deixam um bairro todo sem luz, não fazem nada. Quando uma pessoa é quase degolada por um fio baixo. Não fazem nada. Vão esperar pelo que para fazer alguma coisa?

INSTRUMENTOS MUSICAIS

Eu tive que rir da ironia do vereador Bonne durante a sua fala na sessão da terça-feira, 19, acerca do portal da transparência e da compra de instrumentos musicais para a Secretaria de Saúde. Obviamente foi um erro na hora de colocar as informações no Portal – inclusive o destino deles era a Secretaria de Educação -, mas não torna menos irônico. No fim, eu estava certo quando disse na minha coluna de terça que não adianta ter um portal da transparência se ninguém consegue entender o que nele está divulgado. É fácil dizer que jogou todas as informações de gastos lá para que todos vejam, mas ninguém conseguir interpretar, de fato, o que está exposto lá. Está na hora de rever essa situação e a forma como são divulgados os gastos. A população precisa saber – e entender – para onde estão indo o seu dinheiro.

DENGUE

A cidade é considerada 100% infestada pelo mosquito. Para quem não sabia, sabe agora. Apesar de não haver registro da doença em Estância Velha – nem contraídas aqui, nem trazidas de fora – a fiscalização tem buscado agir por toda a cidade indo contra denúncias e buscando criadouros e focos do Aedes. Não é uma tarefa simples, é uma cidade relativamente grande para se cobrir com um número até reduzido de pessoal. A alta infestação, no entanto, é culpa de quem? A fiscalização busca estar onde pode – pelo que vejo. A população precisa se conscientizar também. Não adianta dizer que nada é feito. Passamos da fase de esperar pela Administração Pública. Está mais do que na hora de agirmos, afinal, é nossa saúde que está em risco. Montenegro já registrou dois casos. É uma cidade próxima. Não dá para se descuidar agora. É preciso que todos estejam juntos. Não adianta criticar o trabalho das agentes e deixar potinhos com água pelo pátio de casa. Todo mundo é responsável e todo mundo precisa fazer a sua parte. Não é tão difícil.

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