Coluna Estância Velha
Iniciativas que geram inclusão são bem-vindas
O projeto do presidente da Câmara de Estância, Valdeci de Vargas, prevê a inclusão do estudo da Linguagem de Sinais no currículo escolar das instituições de ensino da rede pública estanciense. Em seu parecer, Valdeci falou sobre a dificuldade de comunicação com pessoas com deficiência auditiva. É inclusão sendo feita, é a oportunidade de que pessoas diferentes tenham como se comunicar e possam, assim, ser incluídas no convívio social. É saber que todos devem integrar a sociedade e, ao proporcionar isso, teremos uma comunidade mais tolerante com as diferenças. É algo que tem faltado no País, no mundo. Somos aqueles que devem fazer a mudança, ser a mudança, realizar a mudança. Mas, principalmente, é dever de quem tem voz ativa na comunidade proporcionar essas mudanças. Parabéns pela iniciativa.
OPORTUNIDADES
Usando essa iniciativa do vereador Valdeci, me lembrei de uma postagem que vi dias atrás no site do Sine de Estância Velha: oportunidade para Pessoas com Deficiência. Para quem não sabe existe uma lei que destina até 5% das oportunidades de trabalho para pessoas com limitações. É uma chance de, não só dar emprego para essas pessoas, como também de mostrar que são tão capazes do que qualquer outra pessoa. É uma chance de mostrar que ninguém deve ser visto como diferente e como incapaz ou diminuto. Há inúmeros exemplos de pessoas que trabalham e, mesmo dadas as limitações, conseguem fazer um trabalho exemplar por onde passam. Vivemos em uma sociedade intolerante ainda, mas são atitudes assim que nos permitem evoluir cada dia mais.
PEGANDO CARONA
Aproveitando o gancho da tolerância, tenho notado alguns moradores de rua e andarilhos pela cidade. São poucos e pontuais, mas estão ali e seguem sendo invisíveis para a maioria das pessoas. Falando na tolerância está aí mais um grupo que precisa de um pouco mais de atenção e mais trabalho sobre como são tratados. Ainda são seres humanos e ainda merecem respeito independente de onde vivam ou como vivam. Estância não tem, nem de longe, a quantidade de pessoas em situação de rua que outras cidades – mesmo as mais próximas – vêm apresentando, porém, não dá para deixar que isso nos faça ficar relaxados. É importante que sejam feitas políticas públicas para essa população, ajudar, apoiar e tirá-los da situação em que estão. Invisibilizá-los e ignorar sua existência não ajuda ninguém, nem eles e nem nós.
ENTENDIMENTOS
Foram semanas turbulentas as últimas. Não foram momentos fáceis de se lidar com todas as questões sobre saúde e infraestrutura de Estância Velha, mas quero aproveitar o espaço que me resta aqui para afirmar como é bom quando entendem que seu trabalho não é criticar por criticar e, sim, servir à população. O jornal fez aquilo que todo veículo de comunicação faz: ouviu a população e procurou respostas. Não foi fácil para algumas pessoas verem as proporções de alguns casos, mas, no fim, todos entendemos que estamos do mesmo lado.