Colunistas
Kerb se despede com fim de semana repleto de atividades
Estância Velha se prepara para sediar seu último fim de semana do 36º Festival de Kerb. Atrações diversificadas, bandas tradicionais e conhecidas, os jogos germânicos e o concurso de Chopp em Metro serão apenas algumas das atividades que vão abrilhantar o evento. Acredito que o legado deste Kerb é importante. Acredito que o modelo adotado, para terceirizar o evento, não deva mais sair. Tirando um ou outro problema pontual, acredito que o saldo é extremamente positivo para a cidade. Claro, é bonito o engajamento das entidades na organização da festa. Isto não deve morrer nunca, porque o Kerb é uma festa popular. Porém, é necessário a própria sociedade se mobilizar e montar uma entidade que corra atrás de recursos e planeje a festa ou caberá a uma empresa terceirizada explorar o Festival. Para 2018, penso que foi o melhor a se fazer. Ou seja, uma decisão acertada do município. A Prefeitura não pode mais arcar sozinha com estes custos.
POR MAIS CULTURA
O Kerb, sem dúvida, é a maior festa do município de Estância Velha. Traz um grande público à cidade em seus dois fins de semana. A Praça 1º de Maio e Pavilhão de Atividades Culturais (PAC) ganham vida com inúmeras atrações. Os espaços públicos são ocupados, é verdade, durante os fins de semana pela comunidade durante todo o ano. Pode-se passar pela avenida Sete de Setembro, rua Portão ou Presidente Lucena entre sábado e domingo. Sempre há um belíssimo público circulando pelo Centro nos fins de semana. Pena que, guardadas as devidas proporções, não há Kerb todos os fins de semana. O que quero dizer com isto? Que nós temos os locais, porém, falta preenchê-los com atrativos para nossa gente. Música, sarau ou atividades de teatro, por exemplo. Mas poderia ser qualquer outra coisa. A cultura é a alma de um município.
NOVA PREFEITURA
Foi uma formalidade não tão “simbólica” assim. Falo da aprovação, por parte da Câmara de Vereadores, do projeto encaminhado pelo Executivo para alterar o endereço da Prefeitura à nova sede situada na rua Anita Garibaldi. Foram cinco votos favoráveis contra três legisladores, justamente o “tridente” formado por Márcia Ribeiro (PT), Carlos Bonne (PDT) e Diego Francisco (PSDB), que se posicionaram contrários à matéria. A principal reclamação foi pela falta de diálogo. Algo que, se imaginou no começo do governo, não seria problema. Porém, o tempo foi passando, a carruagem se movimentando e tudo se modificando. Após um ano, a base sólida se desprendeu com a traumática eleição para a Mesa Diretora. Isto, em teoria. Na prática, a mudança de discurso talvez passe a valer somente em partes. No primeiro teste de 2018, o governo observou que, quando o calo apertar, poderá contar mesmo com votos de quem se declarou oposição.