Colunistas

Lindolfo Collor

27/02/2018 - 15h38min

Atualizada em 14/03/2018 - 13h28min

A UVERGS I

Em 2017, a contratação da Uvergs foi tema de discussão e muita crítica. Nas colunas do ano passado, mencionei diversas vezes que não era necessária, neste momento, a contratação desta associação dos vereadores. Expliquei por aqui que um bom assessor jurídico já basta para uma Câmara. Nunca falamos que a Uvergs não é boa, mencionamos que a Câmara de Lindolfo não precisa desta gastação. Querem provas?

A UVERGS II

A emenda dos 7% foi sugerida pela Uvergs, em um congresso que aconteceu na Câmara de Lindolfo. Pois na prática, Diogo, Rejane, Arno e Márcio esqueceram de fazer o dever de casa e não colocaram rubrica nesta emenda (o vereador Marcos também apoiou a ideia). Na prática, a Prefeitura derrotou essa iniciativa com uma simples olhada na emenda. Aí eu pergunto: o ex-presidente Diogo, que teimou em pagar uma fortuna com dinheiro do povo para filiar a Câmara nesta associação, não pediu um parecer jurídico da Uvergs? A oposição não percebeu que fez uma emenda inconstitucional? Cinco vereadores apresentaram uma emenda, fizeram um bafafá em Lindolfo, fizeram muita política, para, no fim, a situação continuar a mesa por falta de conhecimento jurídico. É dever do vereador pesquisar e ir atrás da legalidade, afinal, eles são a Casa Legislativa. Ninguém nasce sabendo, todos precisamos correr atrás do conhecimento. O que não pode é forçar uma barra sem ao menos ter argumentos para tal. Um vereador apresentar uma emenda que não está dentro da lei não pode acontecer, não em um local que prega por legislar e fiscalizar.

POLITICANDO

– O prefeito Wiliam informou nossa reportagem que em um dos dias que esteve em Brasília, foi discutir sobre devolução de recurso. Oi? É isso mesmo? Em crise, devolver recurso?

– Pois, sim, caro leitor. O prefeito contou que foi ao departamento de prestação de contas e no setor de unidade básica de saúde, os dois no Ministério da Saúde. Disse ele: “buscar uma saída para evitar a devolução de mais de R$ 60 mil em emendas de 2014 que a administração passada simplesmente não executou a compra dos equipamentos para qual eram destinadas às emendas”.

– Sugiro que a Câmara de Vereadores comece averiguar essa situação de devolver recurso. O povo precisa saber o que aconteceu para a Prefeitura ter que devolver esse montante em momento de crise.

– No início de 2018, a Câmara aprovou um crédito suplementar para que a administração devolvesse mais de R$ 21 mil da Educação. E fui informada que esse não foi o único projeto.

– Sobre a ida do vice: “Com relação ao motivo pelo qual o vice-prefeito Gilmar me acompanha nessa viagem é a liberação de emendas da Bancada Petista. Sendo a vinda do Gilmar uma cobrança que me fazem cada vez que venho a Brasília”.

– Era isso por hoje. Até o próximo mês!

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