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Na noite de quinta-feira foi o lançamento oficial do kerb na Sociedade Harmonia

13/01/2020 - 11h00min

Atualizada em 13/01/2020 - 17h21min

Foi um evento que reuniu reis, rainhas que fizeram parte da corte ao longo dos anos e foram homenageados com uma fotografia de todos eles reunidos. A dança da polonaise não podia faltar, mas longa como esta nunca vi. Ela durou 15 minutos. Teve “degustação” de comida de kerb e chopp. Foi uma festa alegre e contagiante, bem ao estilo do kerb. Na semana que vem Ivoti estará em festa com a população respirando a comemoração por todos os poros. Este ano o kerb terá novidades.

INSEGURANÇA

Esta história do DPVAT é o maior fiasco. Hoje estamos convivendo com a quinta decisão diferente. Uma boa parte da população que tem veículo está sentindo na pele o que é a insegurança jurídica. Todo mundo reclama desta tal de insegurança jurídica, desde empresários, o povo em geral e boa parte do próprio governo. O Brasil precisa crescer e deste jeito ninguém vai botar dinheiro aqui. Pelo contrário, retiram daqui como aconteceu no ano passado, quando saíram mais dólares do que entraram no país. As empresas estrangeiras estão se retirando do Brasil em vez de virem para cá gerar empregos e renda. Ninguém aguenta mais esta situação. Se a insegurança jurídica mexe no bolso do povo, imagina as empresas que precisam trabalhar com um mínimo de previsibilidade. Hoje vigora uma regra, amanhã ela pode mudar. Ninguém aguenta isso e na hora de tomar a decisão de investir, o empresário daqui e o de fora pensam duas vezes.

FIASCO

O governo Bolsonaro resolveu extinguir o seguro obrigatório, chamado também pela sigla de DPVAT. O governo fez a coisa certa. Da forma como estava funcionando só servia para encher o bolso de alguns poucos. E descobriram um fundo de mais de 5 bilhões, que a seguradora Líder, que detinha o monopólio do seguro há 34 anos e que não conseguia gastar. Imaginem só, o seguro obrigatório era tão caro, tão caro, que, mesmo roubando muito, ainda tinha mais de 5 bi sobrando no caixa da seguradora. Bem, cada moto pagava até 2016 quase 200 reais na hora de emplacar a moto. Aí Temer diminuiu para 80 e Bolsonaro extinguiu. Foi fixado um valor simbólico de 5 para carros e 12 para motos neste ano, porque não deu tempo de fazer o serviço completo. No ano que vem acaba o monopólio da Líder. Mas entrou a Justiça e mandou pagar como era. Na semana passada o próprio presidente do Supremo voltou atrás e vale o valor simbólico de novo.

LIBERDADE

A partir do ano que vem haverá liberdade. O dono do veículo escolherá a seguradora que bem quiser na hora de emplacar o carro. É impressionante como os sucessivos governos conviveram com um absurdo desses e não fizeram nada. Teve que assumir um governo que olha para o bolso da população para acabar com estes absurdos. Em todo mundo as pessoas escolhem a seguradora que quiserem. Aqui no Brasil exploravam os donos de veículos. O que mais espanta é a submissão do brasileiro ao que vem de cima. Estando certo ou errado, ele aceita.

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