Conecte-se conosco

Colunistas

Não sei quem traça o destino das pessoas

09/04/2019 - 11h00min

Só sei que ele é cruel as vezes. O sujeito sai de casa para assistir um jogo de futebol e se encontra com a morte. O diretor de trânsito de Ivoti era gente muito boa e funcionário da Prefeitura há anos. Resolveu atravessar a avenida na frente do Beira Rio e foi colhido por um ônibus. É a segunda morte por atropelamento de gente nossa. Há alguns anos atrás um cidadão de Dois Irmãos teve a mesma sorte, na mesma avenida. Parece que a fatalidade nos persegue.

MEIO MASTRO

Devido a morte de Edson Rodrigues, recentemente nomeado diretor do trânsito da Prefeitura de Ivoti, a bandeira do município ficou à meio mastro. Sinceramente nunca fiquei sabendo de isto ser feito sempre quando morre alguém que trabalha na Prefeitura ou já trabalhou, como é o caso de ex-prefeitos. Se foi a primeira vez, que seja sempre a partir de agora. Caso contrário não tem nada demais. Só tem uma coisa. Todo mundo sabe que hastear a bandeira a meio mastro quando morre alguém, mesmo que seja apenas um morador, não é possível. Mas que todos mereceriam uma menção disto não tenho dúvida. Afinal de contas, somos todos nós que trabalhamos para botar dinheiro no caixa da Prefeitura. Devia de ter uma lei para disciplinar quando a bandeira ficaria a meio mastro. Não sei se tem. Se tem peço desculpas. E se não tem, algum vereador poderia se habilitar a elaborar um projeto para se fazer uma lei neste sentido. Simplesmente disciplinar o uso da bandeira do município.

URBANISMO

Outro dia escrevi aqui que não tem cabimento um loteamento levar de 7 a 10 anos em Ivoti para ser liberado. O que precisa ser feito é a mudança do Plano Diretor ou o que seja, para agilizar uma tramitação dessas, pois em pleno século XXI, ano de 2019, na era da globalização, uma coisa dessas estar acontecendo no município de Ivoti não tem muita razão de ser. Regras bem claras tem que haver. A conjugação do desenvolvimento com certa proteção ambiental precisa haver. O que não pode é se dar tanta prioridade para a proteção ambiental a ponto de travar completamente o desenvolvimento do município. Alguma coisa está errada, vou insistir nisso até encher o saco das nossas autoridades. Gostaria até que esclarecessem o que está acontecendo. Se a lei impede de haver mais agilidade nestes processos, que se mude ela, sem que para isto se prejudique qualquer outra área, principalmente a ambiental. Simplesmente não podemos ser mais realistas que o rei.

ALEMANHA

Outro dia perguntei para uma brasileira que vive a 40 anos na Alemanha como funcionava lá o meio ambiente quando alguém precisa derrubar uma árvore. Esta pessoa me respondeu que na cidade dela era preciso assumir o compromisso de plantar outras quatro para cada árvore derrubada. Se não me engano, por aqui, só não pedem o plantio de uma floresta inteira porque o município é pequeno em área territorial.

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.