Coluna Nova Petrópolis

O quebra-molas em frente ao posto da PRF deu o que falar

12/07/2018 - 11h00min

O quebra-molas em frente ao posto da PRF, que na verdade é uma faixa elevada, causou muito quando foi instalada, na primeira metade de maio. Além de pegar os motoristas de surpresa, a terceirizada do Dnit não havia realizado a sinalização com pintura do local, o que agravou e aumentou as reclamações.

Claro que os argumentos não são muito bons, pois os motoristas alegavam que, por não saber da existência da elevada, acabavam raspando o para-choque dianteiro no quebra-molas.

Porém, é uma faixa elevada, que tem altura menor que quebra-molas “convencionais”. Então, para bater o para-choque o carro precisa ser muito baixo, ou estar em alta velocidade. Se for alta velocidade, o errado é o motorista, pois ali, além de ter um posto da Polícia Rodoviária Federal, tem e sempre teve uma travessia de pedestres.

Muitas vezes antes de colocar a elevada era realizado um “zigue-zague” de cones, para que os motoristas não passassem rápido pela faixa. Eu particularmente acho desnecessário, ou ao menos que deveria não haver a necessidade de tal instalação. Uma porque, em primeiro lugar, há uma faixa de segurança, e a prioridade na faixa deveria ser sempre do pedestre. Outra, em respeito à polícia que fica em frente. Eu acredito que quem reclamou da instalação é quem estava acostumado a passar acima do limite de velocidade e sem dar atenção à faixa de segurança e, com a lombada, se viu obrigado a reduzir, mesmo contra a vontade.

SEMESTRE DA CÂMARA

A Câmara de Vereadores divulgou os números do primeiro semestre deste ano. São números interessantes. Por exemplo, foram votados 42 projetos, considerando os mandados pelo prefeito e os feitos pelos vereadores. A Prefeitura foi questionada 28 vezes, em pedidos de informação. Sugerir ações da Prefeitura, ou então pedir providências de alguma situação foi realizada 74 vezes. Além disso, foram sete encontros nos bairros, projeto que começou a ser feito com Lelo, pela Prefeitura, e a Câmara aderiu a ideia, e, de fato fez acontecer estes encontros. Claro que é mais fácil para o vereador ir no bairro, porque lá ele pode dizer que vai pedir pra Prefeitura fazer, enquanto o prefeito e os secretários nos bairros acabam indo para dar desculpas pelas reivindicações ainda não atendidas e promessas de que serão. Mas o principal da Câmara para esse semestre foi baixar a diária para dentro do Estado e sem pernoite de R$ 120,28 para R$ 30. Claro, era visível uma falha na lei, pois o valor era absurdo. Isso porque era o mesmo valor de quando havia pernoite. Porém, arrumar essa falha tem sim seus méritos e repercutiu muito bem na região.

Copyright© 2020 - Grupo o Diário