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Presidente Lucena pode se sentir privilegiada, pois foi um dos municípios que teve menos impacto com a paralisação

06/06/2018 - 11h00min

Passado o pior momento do cenário caótico causado pela paralisação dos caminhoneiros, o posto de gasolina do Centro voltou a receber combustível e, mesmo não estando ainda tudo restabelecido, tem para suprir a demanda da população.

Na Prefeitura as coisas que pararam começam a voltar ao normal. As obras perderam uma semana trabalhando apenas no básico para priorizar saúde e educação. Pode ser que se perca mais uma, pois o clima chuvoso não favorece o trabalho da secretaria.

Na Saúde tudo segue sob controle, e na Educação cabe elogiar que, mesmo com um pequeno grupo de professores querendo parar, a Prefeitura conseguiu fazer o possível para não precisar interromper as aulas na rede municipal, que teve atividades de segunda a quarta-feira na semana passada, e o recesso do feriado religioso.

Na Agricultura foram registradas poucas perdas, apesar de ter agricultores que não puderam contar com o trator da Prefeitura, que ficou parado para economizar diesel, e não conseguindo ir até a Ceasa, ou por falta de combustível, ou por medo de ficar trancado em alguma manifestação.

A granja reduziu a produção, mas nada que impacte de momento na economia do município, porém, não pode-se dizer que os reflexos não vão chegar.

Dentro do possível, as coisas vão se restabelecendo em Presidente Lucena e vale a pena destacar a manifestação em Nova Vila, feita de forma ordenada, com respeito e apoio de uma categoria que foi muito esquecida durante todas estas reivindicações: os agricultores. A foto da capa da edição de sexta-feira de duas semanas atrás, ilustrando a matéria que falava do início desta crise, foi escolhida justamente para mostrar a manifestação de uma forma diferente, mostrar que os agricultores também estão na luta diária e sofrem diretamente com tantos impostos, com preços tão altos e produtos que por vezes são muito desvalorizados.

VÃO PAGAR OS CANOS

Mais uma surpresinha para os moradores de Linha Nova Baixa que aguardam asfalto: o cano é por conta de vocês! Acontece que, como explicado na reunião com os moradores, a antiga administração, que fez o projeto, deixou os canos de fora, por conta dos moradores em parceria direta com a Prefeitura, que coloca a mão de obra. Com isso, a licitação não pode contar com o valor dos canos. Por um lado, seria mais barato a contribuição de melhoria, mas por outro, cada um seria responsável pelos seus canos. Até aí, entendidos. Agora mais um detalhe: o valor da obra recebeu reajuste, pois a primeira licitação foi feita em abril, com os valores de fevereiro. Com isso, a licitação deu deserta, mesmo com três empresas tendo mostrado interesse antes. Agora está sendo aberta a segunda licitação, com valores reajustados e sem os canos. De acordo com Nack, todos entenderam a situação.

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