Coluna Estância Velha
Quais são as prioridades?
Nós todos sempre tentamos ser o mais compreensivos quando o assunto é serviços prestados. Concessionárias de energia, abastecedora de água, sabemos que não são poucas as vezes em que problemas externos complicam o trabalho e, a demanda para atendimentos fica tão alta que gera uma sobrecarga no trabalho e, como consequência, problemas para atender todo mundo. Compreensivos nós somos, mas é importante que prioridades sejam estabelecidas. Uma idosa de 82 anos, portadora de Alzheimer, não deve – em hipótese alguma – ficar mais de uma semana sem luz, como aconteceu no bairro União. É inadmissível que isso aconteça, mesmo com toda a demanda. Precisamos traçar prioridades e entender que, às vezes, o problema de uma pessoa pode, sim, ser a prioridade mesmo que uma dezena espere mais um pouco.
CONSCIENTIZAÇÃO
O Centro de Estância Velha recebeu uma ação de estudantes do Colégio Luterano Arthur Konrath na manhã de segunda-feira, 18. Mudas de árvores foram entregues aos motoristas que passavam pelo local das mãos de estudantes de turmas de Ensino Fundamental. O quão simbólica essa ação foi, é difícil de mensurar. As mãos que entregaram aquelas plantas são as mesmas que constroem, dia após dia, o futuro desse País, desse mundo. Nós éramos essa geração não muitas décadas atrás. Nós éramos a esperança que depositaram em nós. Há não muito tempo estávamos no Ensino Fundamental, olhando para o futuro e para a vida adulta como nada mais do que um ponto longe a ser alcançado. Chegamos aqui e as coisas não estão lá muito boas, diga-se. Não que seja nossa culpa, mas, pelo menos agora, vamos torcer para que a próxima geração, esses meninos e meninas que entregam mudas de árvores – que vão lutar contra adversidades para crescer -, cheguem à vida adulta e façam a diferença, aquela que esperavam de nós. Que eles façam jus à esperança depositada.
CONSERVAÇÃO
Em minhas “andanças” pela cidade na tarde de ontem, me deparei com diversos pontos de ônibus sem bancos ou mal conservados. Alguns deles, claramente, era por falta de manutenção, porém, nem todos. Alguns era real e notável que haviam tido um mau uso e acabavam por ceder. Ora, no mesmo mês que se reclamou do trabalho da Prefeitura, na mesma semana que as paradas foram o foco de uma matéria por falta de manutenção, acabamos por perceber que, ainda sim, mesmo depois de tanto reclamar, continuamos a culpar os demais pelos nossos erros. A manutenção municipal poderá ser diária. Enquanto nós não cuidarmos do que é nosso, não vai fazer diferença nenhuma. Também somos agentes das mudanças em nossa cidade e precisamos fazer nossa parte por um município melhor, uma qualidade de vida melhor.