Coluna Dois Irmãos

Quem lembra que aquele reajuste do ICMS de 25% para 30% está pesando no bolso dos gaúchos?

01/06/2018 - 11h00min

A greve dos caminhoneiros parou o Brasil, e, em vez de ser só um desconto no diesel, outros assuntos entraram na roda de negociações, principalmente os impostos. É muito imposto e cada vez se cria mais. E isso pesa no bolso do povo e também dos empresários. Então, um deles sugeriu que a gente fizesse uma pergunta para a prefeita Tânia: se ela é a favor ou contra as manifestações e se ela não ficou com uma dor de consciência por ter isso na Assembleia, há dois anos, fazer pressão para os deputados aumentarem o ICMS de 25% para 30%?

FÉRIAS

– E estes 5% a mais no diesel, na gasolina e na luz será que não pesa no bolso do povo?
– Então, fica a pergunta para a prefeita. Como estou em férias, não poderei fazer a pergunta, mas deixo no ar…
– Aliás, aquele reajuste do ICMS do Sartori tinha prazo de validade e vence no final deste ano. Quem terá coragem de fazer o mesmo projeto, para manter em 30% o ICMS, neste caso?
– Pena que tiraram o Marcel (ex-PP, agora Novo) da AL na época, pois ele é contra impostos e teria sido o voto dele que reprovaria aquela pouca vergonha aprovada por um “votinho”, aquele do Jardel!
– O Impostômetro está chegando a R$ 1 trilhão de impostos cobrados do início do ano até agora. O Impostômetro foi criado pela ACI de São Paulo e um dos líderes da classe é o Paulo Skaf, candidato ao governo paulista de SP. Pelo visto, lá, se o MDB vencer a eleição não terá aumento de impostos como aqui.
– Já o Desviômetro estima que R$ 23 bilhões já foram desviados de 1º de janeiro para cá, em escândalos e corrupção pelo País afora.

MENSAGEM DO DIA

– Respondendo a Começo de segunda, quando citamos que os políticos tinham sumido do mapa, olha a resposta que tivemos lá de Padre Eterno Ilges, dos agricultores Algemiro e Anelise Kasper.
– A coluna é de Dois Irmãos, mas temos leitores pela região afora, então, veja o que a leitora Anelise de Herval nos escreveu: “Sou assinante do Diário há muitos anos e li na coluna do Mauri que os políticos tinham sumido, mas sábado de manhã eu e o meu marido Algemiro fomos para Farroupilha. Era dia de Nossa Senhora do Caravaggio, e na missa das 10h, rezada pelo Bispo de Caxias, adivinha quem estava lá na missa? O nosso governador Sartori. O Bispo só falou o nome dele, ele veio um passo para frente e logo voltou para trás, no seu lugar. Estava escoltado por uns 30 puxa-sacos, mas não abriu a boca para falar nada. Terminou a missa, já tinha sumido dali. Mas eu garanto que se não fosse essa greve, que todos nós estamos apoiando para um Brasil melhor, sem corrupção (os nossos filhos e nós merecemos), o governador Sartori iria querer falar bonito, Anelise Kasper de Santa Maria do Herval, bom trabalho para vocês”.
– Obrigado pela leitura e fico feliz pela contribuição, principalmente porque, pelo que conheço do Algemiro e da Anelise, são trabalhadores, plantam de tudo, pensam à frente, são referência em muitos tipos de plantios.
– Aí fico me perguntando: quanta gente, trabalhadora como eles, sofre ou desiste por conta de políticos sanguessugas que mais atrapalham que ajudam? E não estou falando do Sartori, do Lula, do Tarso ou do FHC, mas dos grandes políticos em geral…
– A mensagem positiva do dia, de Thomas Edison: “A insatisfação é a principal motivadora do progresso”. Não é verdade?

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