Conecte-se conosco

Coluna Estância Velha

Tragédias que ferem toda uma comunidade

16/08/2018 - 11h00min

O principal assunto da sessão da Câmara de Vereadores de terça, 14, foi a tragédia que vitimou três pessoas da mesma família em um acidente em Eldorado do Sul. A família de Estância era conhecida por muitos na cidade. A Câmara iniciou o encontro com um minuto de silêncio pelas vítimas e também por quem fica, afinal, sabemos que não é algo fácil. A dor da perda, o fato recente e todas as outras sensações e sentimentos que uma situação como essa acarretam. É triste, machuca e causa uma ferida profunda não só nos envolvidos, como em toda uma comunidade. A tragédia que levou Manuela, Clóvis e João e deixou Miguel, Eliane e o filho mais velho, Brayan, para trás também machucou Estância. Infelizmente, agora, é viver o luto, mas depois é tentar juntar o que restou de cada um e seguir em frente… ou pelo menos tentar.

MANOBRAS

Os vereadores falaram muito sobre a oposição e situação durante a sessão. Projetos de vereadores de partidos da base aliada que são, rapidamente, aprovados ou executados, enquanto os feitos por parlamentares contrários ao governo parecem encontrar empecilhos e barreiras no caminho até acontecerem. Nós sabemos como funciona a política, sabemos que existem diversas manobras acontecendo e que não vemos. Está errado? Não. A política funciona assim. O que não pode acontecer é a cidade pagar por manobras sendo realizadas. Se o projeto é bom para o município, não importa de onde ele veio, de quem ele veio, ele deve ser sancionado e colocado em prática. São mais de 45 mil pessoas dependendo de projetos e ações para melhorar suas vidas; colocar motivações políticas na frente disso é errado.

LAZER

O vereador Diego Martins comentou sobre o abandono das áreas de lazer da cidade. Em sua fala ele ainda ressaltou o fato das crianças ficarem só nos celulares por não terem onde gastar as energias. Faço minhas suas palavras. A partir do momento em que não há onde os pequenos se divertirem, correrem, brincarem e se exercitarem, os pais os deixam dentro de casa – onde é mais seguro, claro – e criamos uma geração que está acostumada a não “ir para a rua”. É essa geração que queremos deixar para o futuro? Temos tempo e a oportunidade de fazer algo para que nossas crianças sejam mais do que robozinhos em frente a telas e possam se tornar humanos melhores. Para isso, é claro, é necessário a união de todos da comunidade aos poderes governamentais.

LANCHES

Entrou em vigor a lei que proíbe a venda de comidas “não saudáveis” dentro das escolas. Obviamente essa lei não agrada as crianças e os adolescentes, mas – já que falei sobre futuro no texto acima – nos possibilita a oportunidade de darmos uma vida mais saudável aos jovens. O gosto do refrigerante, do açúcar em excesso nas balas e doces, o sal dos salgadinhos. Todos são bons, é verdade. A verdade é que se, pelo menos, na escola a alimentação fosse mais saudável, podemos ter uma geração com menos problemas de saúde do que a nossa. Pensem nisso.

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.