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Coluna Estância Velha

Vamos nos ater ao que é importante

06/11/2018 - 11h00min

Atualizada em 06/11/2018 - 11h07min

Acabei deixando passar, na última semana, uma situação um tanto chata que aconteceu na Câmara de Vereadores. Uma discussão, um tanto alterada, entre os vereadores Carlos Bonne (PDT) e João de Godoy (MDB) foi iniciada após a fala do pedetista. Não estou aqui para julgar quem estava certo e quem estava errado, tampouco estou aqui para defender lados. Meu ponto de vista é baseado na população que assiste – tanto dentro da Câmara ou pela internet. Independente das divergências, acabam todos perdendo quando discussões como estas são feitas dentro da Casa de Leis. Sabemos que a indignação toma conta de nós em alguns momentos e, por conta disso, não julgo a fala de Bonne. Assim como também não discordo do Dudu, afinal, ainda assim há limites que devem ser mantidos. No meu, humilde, ponto de vista a população não precisa ver discussões acaloradas sobre um assunto como “decoro parlamentar”. Como disse, não tomo lados além do lado da população.

FAKE NEWS. DE NOVO

Eu não comentei muito sobre isso, acabei me atendo a notícias falsas dentro da cidade – onde, de fato, eu estou -, mas não dá para ignorar a situação do final da eleição deste ano, quando começaram a circular notícias falsas sobre o governador eleito, Eduardo Leite. Como o vereador Diego Francisco (PSDB) comentou na tribuna, foram cruéis. Espero que a população não se deixe induzir pela sujeita das campanhas. Utilizar-se de artifícios baixos com o objetivo de denegrir uma imagem não é algo que esperamos de nossos governantes. Eduardo caiu três pontos na pesquisa final antes da eleição, coincidentemente após a circulação da fake news. Diz muito sobre os adversários, mas diz muito sobre quem vota. Infelizmente ainda estamos longe de entender algumas coisas que já deveriam ser básicas e de fácil compreensão. Enfim, era um assunto que eu não poderia deixar passar.

JOGANDO RESPONSABILIDADES

Falei, dias atrás, sobre os banheiros da Praça 1º de Maio que estavam fechados quando foi necessário utilizá-los. Falei, na ocasião, sobre a falta de educação ao ver o banheiro fechado e fazer as necessidades em qualquer lugar por conta disso. Hoje, no entanto, quero falar de uma questão levantada na Câmara. A questão não é, diretamente, ligada aos banheiros, mas se encontra por conta das responsabilidades. A coisa do “alguém vai fazer”. “Se a Guarda Municipal vai fazer, eu não faço”. Essa visão de que não há problema ignorar suas responsabilidades por conta de alguém que, aparentemente, vai fazê-las. Em cada cargo ocupado, em cada situação para a qual somos designados, devemos, sim, prestar atenção no que é nossa atribuição, até para evitar conflitos desnecessários ou o famoso “meter o nariz onde não foi chamado”. No entanto, ficar esperando pelo outro, por que alguém disse que talvez essa pessoa faria tal coisa… É complicado e quem perde é a comunidade. Vamos rever determinados conceitos, a fim de fazer um bom trabalho.

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