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“A vacina por si só não é o único cuidado”, afirma a secretária da Saúde do RS, Arita Bergmann
Morro Reuter/Estado – A secretária da Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, durante agenda na região avaliou o cenário de pandemia em conversa com a reportagem do Jornal O Diário. A autoridade na área da saúde esteve em Morro Reuter, na última quinta-feira (12), para a assinatura de um termo de doação de um veículo para o município. De acordo com a secretária estadual, o Estado do RS está trabalhando com apoio dos municípios para o avanço da vacinação contra a Covid-19. “A vacina é de fato uma proteção, mas também não se deve descuidar em nenhum momento de outros comportamentos que precisam continuar acontecendo. As medidas de uso de máscara, lavar as mãos, evitar aglomerações e, principalmente, não relaxar achando que estamos na normalidade”, acrescenta.
Como pode ser descrito esse momento? Não estamos na normalidade. O vírus continua circulando e é importante que se diga que as pessoas vacinas certamente se tiverem Covid-19, será com menor gravidade. A vacina por si só não é o único cuidado, tem que ter outros associados.
Qual é a expectativa com o atual momento? Houve uma diminuição significativa na ocupação de leitos clínicos, de leitos de UTI, de leitos SUS inclusive estamos abaixo de 60%, mas estamos na expectativa de que a nova variante não seja tão agressiva como foi a Gama. Em março vivemos uma verdadeira calamidade no RS. Abrimos 1.553 novos leitos de UTI e mesmo assim foi preciso usar blocos cirúrgicos e salas de recuperação, por que não havia leitos suficientes. Chegamos a ter 9.000 pessoas internadas e hoje estamos abaixo de 2 mil. O número de óbitos foi muito elevado e hoje estamos numa fase em que começou a diminuir.
Qual é a mensagem a respeito do atual cenário? Sempre lamentamos os óbitos, inclusive, queremos aqui deixar nossa solidariedade para os leitores do grupo Diário e todas as famílias que perderam entes queridos, amigos, que é sempre muito triste. Temos que ter cautela, calma, resiliência e união para continuarmos trabalhando muito, por que não sabemos a evolução dessa nova variante e esperamos que seja menos agressiva como o que vivemos no período de março e abril.