Abraham Weintraub deixa o Ministério da Educação

“É um momento difícil, todos os meus compromissos de campanha continuam de pé. Busco implementá-lo da melhor forma possível. A confiança você não compra, você adquire. Todos que estão nos ouvindo agora são maiores de idade, sabem o que o Brasil está passando. E o momento é de confiança. Jamais deixaremos de lutar por liberdade. Eu faço o que o povo quiser”, afirma Bolsonaro no vídeo.

Weintraub assumiu o cargo em abril de 2019, após a saída de Ricardo Vélez Rodríguez, e permaneceu no posto por 14 meses. O ex-ministro gerou diversas polêmicas durante a passagem pela Educação. A mais recente surgiu após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, no Palácio do Planalto.

No encontro, Weintraub defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando pra ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… o povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo, tá perdendo mesmo. A ge… o povo tá querendo ver o que me trouxe até aqui. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, disse.

No último domingo (14), Weintraub participou de um protesto, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele voltou a usar o termo “vagabundos” mas, desta vez, não disse textualmente a quem se referia. Questionado sobre impostos pagos para bancar “funcionários corruptos”, Weintraub disse aos apoiadores: “Eu já falei a minha opinião, o que eu faria com vagabundo”. O ministro não usava máscara de proteção e, por isso, foi multado pelo governo local.