Atendimento dos bombeiros de Estância Velha é prejudicado por falta de recursos

Estância Velha – Nesta segunda-feira, 7, a ambulância do Corpo de Bombeiros Militar do município passou por problemas técnicos e os atendimentos tiveram que ser realizados pelo batalhão de Ivoti. Vale lembrar que em Estância Velha, todas as ocorrências de emergência são socorridas pelos bombeiros. 

Segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Estância Velha, Luciano Duarte, que também comanda a central de Ivoti, a ambulância voltou a circular normalmente a partir da manhã desta terça-feira. Contudo, o problema que envolve a climatização para os passageiros ainda não foi resolvido, graças a principal adversidade enfrentada pelo órgão no município: a falta de recursos. 

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A baixa receita repassada ao CBM, também ocasiona no número reduzido de efetivos por turno. Tenente Duarte, conta que mesmo em casos de emergência, os profissionais conseguem atender apenas uma demanda por vez. 

“Se estamos com o caminhão na rua, e recebemos um chamado para um atendimento com a ambulância, por exemplo, ficamos com as mãos atadas, pois não temos pessoal suficiente para atender ambos ao mesmo tempo”, evidenciou o militar. Segundo ele, são, em média, apenas quatro profissionais por turno trabalhando no CBM. 

“Nós temos o repasse para o pessoal do Estado, porém, para aumentarmos o número de efetivos, seria necessária uma maior aderência de voluntários, o que acaba não acontecendo por não termos verba nem para a alimentação desses trabalhadores”, constata o Comandante. 

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O Tenente lembrou que para se tornar um bombeiro voluntário, basta apenas ser maior de 18 anos, não ter nenhuma condenação criminal, estar quites com as obrigações eleitorais e militares e ter a disponibilidade de fazer no mínimo 48 horas mensais. 

COLABORAÇÃO DA COMUNIDADE 

Luciano Duarte ainda pede apoio da comunidade, ressaltando como ponto principal as queimadas realizadas em terrenos baldios. 

“Gostaria que a população, nesses casos, lembrasse antes de atear fogo para queimar lixos que às vezes podemos acabar tendo que deixar de atender alguma emergência envolvendo risco de vida para apagar este tipo de incêndio que é causado propositalmente”, realçou o profissional. 

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Além disso, este tipo de ação é considerado crime ambiental, sujeito a multa e até mesmo prisão em flagrante. 

Por fim, Duarte afirma que “a colaboração de todas as partes, bem como os esforços para facilitar e auxiliar no trabalho dos bombeiros, acaba resultando apenas em prol da própria população”.