Chuva não atrapalhou apresentação de novidades na Feira Colonial

Por Cândido Nascimento

Ivoti– Apesar da chuva, e mesmo intimidado, o público compareceu na Feira Colonial no sábado e no domingo. A maioria dos feirantes reclamou do pouco movimento, e vendas menores das que aconteceram em edições passadas.
A venda de pães sem glúten, bolos e do “Café de Hotel” foram algumas novidades, junto com a cerveja verde da Adoma, em comoração ao St. Patrick´s Day, que acontece na Irlanda, em 17 de março, quando a cor verde predomina em tudo, nas roupas, enfeites, barba e até na decoração.

“É uma festividade típica”

O bancário Matheus Neri e a professora Amanda Camargo, de Porto Alegre, já conhecem Ivoti, mas vieram até o Núcleo de Casas Enxaimel e à Casa Adoma, onde degustaram a cerveja verde. “Essa festividade é típica da Irlanda, é uma tendência mundial, e foi comemorada em Porto Alegre, mas perdi lá então viemos para Ivoti participar aqui”, comentou Matheus.
A Cervejaria Adoma já fabrica a cerveja pilsen na cor verde há cerca de três ou quatro anos, mas somente neste ano trouxe a novidade para a feira Colonial, para apresentar aos visitantes, tendo as atendentes usando chapéu verde.

OS DIFERENCIAIS DA FEIRA

O produtor Jonas Graeff, 22 anos, levou ovos, feijões, legumes e salada verde, além de melado e outros produtos. Mas como faz sabão, levou o produto na feira, para vender em barras. Ele lamentou que as últimas edições do evento vem sendo fracas de público. “Tinha tudo para dar movimento, mas a chuva atrapalhou”, disse o produtor.
O pernambucano Leonardo Rego, reside há 10 anos em Ivoti, e levou uma variedade de bolos para vender, com sabor sticadinho, nutela, lacta com óreo e brownies. Ele foi acompanhado da mãe, Sandra Santos.
Carla Santos, moradora de Ivoti, optou em vender pães e produtos diferenciados, sem glúten e sem lactose. “São produtos inclusivos, pois a intenção é apresentar alimentos funcionais, sem conservantes e com óleo de coco ou azeite de oliva e sementes saudáveis para o intestino”, destacou ela.
A paulista Rebeca Costa mora em Novo Hamburgo e veio à feira com dois amigos, pela primeira vez. “Fiquei encantada com a infraestrutura e não esperava tantas opções de barraquinhas, desde vegetais, porções de comidas, artesanato e as flores tão lindas”, afirmou ela.
Leandro Meireles levou o “Café de Hotel” e lanches. “Eu criei essa expressão, porque nos hotéis o café é passado, não é de cápsulas ou por máquinas, essa é a diferença”, afirmou ele.

FEIRANTES

Outros feirantes comentaram que o tempo não vem colaborando nas últimas edições, como é o caso de Protácio Führ e da esposa Maria, que trazem uma grande variedade de hortaliças à feira.
Também os vendedores de plantas suculentas, orquídeas e flores comentaram do movimento menor.
Marilene Hoff Fabrin levou peças decorativas para minijardins, aromatizadores de ambiente, sabonete líquido e até repelente para mosquitos.