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Dra. Maristane explica porque o surto nos dois lares de idosos não está relacionado com a vacina

14/02/2021 - 00h47min

Atualizada em 14/02/2021 - 10h50min

Dois Irmãos – A médica Maristane Strada, uma das responsáveis na Secretaria da Saúde pela vacinação contra o coronavírus no município, afirmou que a vacina aplicada nos idosos de um lar de longa permanência que registrou um surto da doença em nada tem a ver com os casos de infecção. Ela também deu mais detalhes de como seguirá o cronograma de vacinação para estes idosos positivados.

Segundo a Dr. Maristane, uma vez feita a vacina, o corpo leva ao menos 14 dias para desenvolver a imunidade ao vírus. As doses aplicadas no lar foram da chinesa CoronaVac, produzida em parceria com o Butantã. “Precisa ter as duas doses para desenvolver a imunidade. Com certeza o surto não está relacionado com a vacina, que é feita com o vírus morto”, disse ela, explicando também que os idosos passaram por testes PCR, que constataram a existência do vírus “vivo” no sistema respiratório. “Eles se infectaram antes de estarem imunizados”, completou.

Maristane ainda conta que a secretaria havia planejado aplicar a segunda dose da vacina nos idosos deste lar entre os dias 17 e 19 de fevereiro, mas que, em função do surto, o prazo precisará ser adiado. “Depois de positivo, ainda precisamos aguardar mais quatro semanas. Mas a orientação do Estado é que se alguém perdeu ou deixou de ser vacinado no prazo, deve fazer imediatamente a aplicação da segunda dose”.

REAÇÃO ADVERSA

A médica responsável pela vacinação em Dois Irmãos ainda comentou sobre os possíveis efeitos adversos após a aplicação da vacina. Maristane destaca que a reação da CoronaVac, se ela ocorrer, é mais branda que a da Oxford/Astrazeneca, apenas com sensação de dor no local da aplicação. Ela remete também aos efeitos adversos de uma vacina da gripe, como a H1N1.

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