Corsan já construiu 900 metros da adutora em Nova Petrópolis

Nova Petrópolis – A Corsan já instalou 900 metros de canos que formarão a nova adutora da Companhia para trazer a água do poço recém perfurado em São José do Caí, ao Centro do município. As obras, no momento, estão paradas e devem retornar em janeiro já que ainda não sabe-se qual o caminho certo que a tubulação deve seguir.

Existem dois cenários possíveis, o primeiro é que a água seja potável e necessite apenas de desinfecção. Desta forma, a adutora será construída até a rua Pernambuco, quando termina na Av. XV de Novembro. Contudo, se precisar de tratamento, a construção seguirá para o outro lado, até a Estação de Tratamento de Água. O gerente local da Corsan, Sadi Zimmermann, acredita que, baseado nos resultados dos outros poços de São José do Caí, a primeira opção é a mais provável e otimista.

Zimmermann explicou também que não é possível saber com certeza a vazão e a qualidade da água porque, para isso, é necessário uma bomba que será instalada a 330 metros de profundidade (o poço tem 375), e essa bomba não existe no mercado. “Por ser uma bomba específica, a Corsan precisou mandar fazer. Agora há um prazo até o dia 10 de janeiro para que ela seja entregue e, estando em funcionamento, saberemos qual caminho seguir”, disse o gerente.

Abastecimento

Não há uma data certa para que a água deste poço passe a ser usada efetivamente pela Corsan, porém, Zimmermann disse que acredita que Nova Petrópolis não passará neste verão pelo risco de desabastecimento enfrentado no início do ano. “No ano passado, nesta época a barragem Santa Isabel já estava secando, e hoje ela continua transbordando”, informou.

Ainda sobre a barragem, em recente encontro do prefeito e vice eleito, Darlei Wolf e Martim Wissmann, e do deputado Elton Weber com o secretário Estadual do Meio Ambiente, Artur Lemos Júnior, e o diretor-presidente da Corsan, Roberto Barbuti, foi informado à comitiva de Nova Petrópolis que seria feito o desassoreamento da Santa Isabel. O gerente local comentou que esta ação está prevista, mas não é uma prioridade, já que não há uma real necessidade disso e não se sabe ainda quanto de água se ganharia com a limpeza. “Técnicos já disseram que não é preciso o desassoreamento, mas a comunidade clama por isso. Então, está sendo planejado”, finalizou.